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Aviação

Gol espera ‘crescimento mais significativo’ da malha aérea em julho, diz Kakinoff

O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, acredita que só haverá um crescimento significativo de malha aérea no Brasil a partir de julho. Embora a companhia esteja aumentando gradualmente sua malha essencial e a operação de voos adicionais, o executivo afirmou que não vê um crescimento significativo nesta nova base de voos que começam a ser operados em maio. A declaração aconteceu em conferência realizada nessa segunda-feira (4) para abordar os resultados do 1T20.

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Paulo Kakinoff, presidente da Gol (Pedro Menezes/M&E)

“Temos novos voos a serem operados a partir de 25 de maio, como ligações específicas do Rio de Janeiro para o Nordeste. Estamos com as vendas para estes 20 voos adicionais alinhadas com a malha essencial, e não vemos um crescimento significativo sob essa nova base de 70 voos (já incluídos os 50 voos diários essenciais), que começamos a operar em maio, para o mês de junho. Haverá ajustes de cerca de uma dezena de voos na segunda quinzena de junho e um crescimento mais significativo da malha aérea já a partir de julho”, disse Paulo Kakinoff.

Kakinoff está certo de que a Gol será ainda mais forte no pós-pandemia. “Teremos aprendido lições importantes após a pandemia. Estamos preparados para mudanças corporativas repentinas. Como todas as crises, esta também passará. E estamos confiantes de que a Gol será ainda forte. Vai continuar existindo o Brasil, vai continuar existindo setor aéreo e vai continuar existindo a Gol”, declarou o presidente da companhia.

Embora os resultados financeiros e operacionais tenham sido devidamente impactados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Gol ainda mantém uma situação financeira sólida. Com liquidez de R$ 4,2 bilhões registrada no 1T20, como divulgado nesta segunda-feira (4), a companhia reconhece que houve impacto de receita, uma revisão rigorosa de orçamento e a eliminação de custos de cerca de R$ 2,4 bilhões por ano. É o que afirma o presidente Paulo Kakinoff.

“Obtivemos indicadores operacionais robustos no primeiro trimestre. Houve gerenciamento da demanda e racionalização eficiente que fizeram a Gol ter estes indicadores. Tivemos um cenário de receita impactado, com 8,3 milhões de passageiros. E embora nossa situação financeira seja sólida, há uma revisão rigorosa de orçamento e a já eliminação de R$ 2,4 bilhões em custos para este ano, como a suspensão de investimentos, adiamento de pagamentos, entre outras coisas”, afirmou.

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