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Aviação

Gol reduz em 40% prejuízo no semestre mas balanço ainda é negativo

A Gol vem aplicando uma política para redução de custos a médio e longo prazo

A Gol vem aplicando uma política para redução de custos a médio e longo prazo

 A Gol, conseguiu reduzir seu prejuízo no segundo trimestre deste ano em quase 40% na comparação com o mesmo período de 2012 e melhorou expectativa para custos este ano.Mesmo assim entre abril e junho, a empresa teve prejuízo de R$ 433 milhões, uma redução de 39,5% sobre igual período do ano passado, apoiada em recursos adicionais com a venda antecipada de passagens para a unidade Smiles, que em abril levantou R$ 1,3 bilhão com uma oferta pública inicial de ações (IPO). O  resultado é decorrente do aumento de preços de passagens e redução de custos com combustível e pessoal, depois que a empresa cortou voos e funcionários.

Recentemente numa palestra o presidente da Gol, Paulo  Kakinoff lembrou que até 2020 a demanda de voos no Brasil irá dobrar. “Ao mesmo tempo que o país demanda uma necessidade maior de voos, as empresas registram indicadores baixos, quedas. Nós temos problemas que influenciam esse resultado, principalmente a tributação de combustíveis, e isso só vai mudar com iniciativas privadas ao lado do poder público”, comentou.

O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves) totalizou R$ 235,1 milhões entre abril e junho, revertendo o valor negativo em R$ 62,4 milhões um ano antes.A receita líquida da empresa totalizou R$ 1,914 bilhão no trimestre, alta de 4,6% sobre um ano antes, que a companhia atribuiu ao aumento de 13% no yield (o valor médio pago por passageiro por quilômetro voado).

A Gol registrou prejuízo operacional (EBIT) de R$35 milhões com margem negativa de 1,8% no 2T13, uma melhora de R$320 milhões em seu resultado operacional e um crescimento de 18 pontos percentuais na margem do trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. No semestre, a GOL alcançou uma margem operacional positiva de 1,7%, resultado em linha com a margem operacional projetada para o ano de 2013, de 1% a 3%.

O PRASK atingiu R$14,14 centavos no 2T13, apresentando um crescimento de 10,5% frente ao 2T12. Esse desempenho impulsionou o aumento de 7,5% do RASK na comparação anual, que atingiu R$15,72 centavos no 2T13. O aumento mensal contínuo do PRASK desde abril de 2012 demonstra os esforços da Companhia em otimizar sua oferta e maximizar a rentabilidade de suas rotas. No trimestre, o CASK foi de R$16,01 centavos, uma redução de 8,4% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Os custos de combustível por ASK foram reduzidos em 8,8%, sendo a queda de 3,4% no preço por litro do combustível e a utilização de uma frota mais eficiente, fatores determinantes para essa redução.

O CASK excluindo despesas de combustível teve queda de 8% no mesmo período, principalmente impactado pela redução no custo de pessoal.O IPO do Smiles durante o trimestre fez com que a companhia encerrasse o 2T13 com o maior nível de caixa (medido pelo total de caixa, aplicações financeiras e caixa restrito de curto e longo prazo) já registrado em sua história, atingindo R$2,8 bilhões, o que equivale a 34% da receita líquida dos últimos doze meses (UDM).  A Smiles S.A registrou margem operacional ex-breakage de 27,5%, crescendo 5,5 pontos percentuais frente ao 1T13. A base de clientes cresceu 7% nos últimos doze meses, atingindo 9,3 milhões de participantes.Dando continuidade ao processo gradual de desalavancagem, o índice de endividamento da Companhia, representado pela relação dívida bruta ajustada/EBITDAR UDM, atingiu 15,5x, uma melhora de 44% quando comparado ao 1T13, resultado do crescimento gradual das margens.

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