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Aviação

Gol suspende Fortaleza-Orlando e mais duas rotas internacionais

Companhia confirmou a suspensão de três das suas rotas internacionais

Companhia confirmou a suspensão de três das suas rotas internacionais

Com os Boeing 737MAXs fora de operação, a Gol segue fazendo ajustes em sua malha e irá suspender – de forma temporária – três voos internacionais. Fortaleza-Orlando, Guarulhos-Santiago e Guarulhos-Quito seguem operando até abril, mas serão paralisados até o dia 30 de junho. A informação foi confirmada pela companhia.

A rota Fortaleza-Orlando (G37654/55) é operada três vezes por semana, bem como Guarulhos-Quito (G37698/99). Já Guarulhos-Santiago (G37661/62) opera seis vezes por semana e passará a voar apenas uma vez por semana.

“A malha da Gol é dinâmica e constantemente revisada para melhor atender à demanda de seus clientes e os movimentos do mercado. A companhia informa que as rotas Fortaleza-Orlando e Guarulhos-Quito serão suspensas temporariamente, enquanto Guarulhos-Santiago terá um horário diário, no período entre abril, maio e junho/2020. Isso se deve a remanejamento de frota, e a previsão de retorno é julho/2020”, disse a companhia em comunicado.

A Gol recomenda que os clientes consultem a situação de seus voos no site da companhia, pelo aplicativo ou consulte a Central de Relacionamento pelo telefone 0300 115 2121.

Compensação financeira junto à Boeing

Na última semana, a companhia, que conta com 23 B737-700s, 106 B737-800s e outros sete B737 MAX 8s, que permanecem inoperantes desde março de 2019, além de outras 128 aeronaves por chegar, confirmou ao M&E que buscará uma compensação financeira futura pela paralisação do B737 MAX.

A companhia afirmou que “mantém conversas com a Boeing para uma compensação financeira futura, bem como reforça que sempre teve um relacionamento de confiança e transparência com a empresa”.

Em setembro, durante a Abav Expo 2019, o vice-presidente da Gol, Eduardo Bernardes, cogitava a volta do B737 MAX ainda em dezembro do ano passado. Como isso não aconteceu, a companhia acabou sentindo a não operação das aeronaves justamente durante a alta temporada de verão.

“Se não houvessem problemas com a aeronave, até ontem a gente teria em torno de 20 MAXs. Hoje temos sete parados aqui no Brasil. Por conta disso fomos buscar aeronaves no mercado sob contrato de leasing. Agora esperamos que em dezembro o MAX já esteja pronto para voar. É claro que sempre fez falta, porque fomos obrigados a buscar aeronaves que não têm o padrão da Gol, mas até que conseguimos contornar bem. Fará falta mesmo se não tiver liberado para voar em dezembro e janeiro”, disse o VP, em entrevista ao M&E em setembro.

 

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