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Aviação / Política

Governo brasileiro mantém cautela sobre negociação entre Embraer e Boeing

Embraer e Boeing

Conclusão de toda a negociação precisa da aprovação do governo brasileiro.

O governo brasileiro está decidido em não interferir no atual processo de revisão de uma possível fusão entre Boeing e Embraer, mas mantém cautela com relação a proposta de formação de uma joint venture. No começo de janeiro, o próprio presidente Jair Bolsonaro expressou sua preocupação com a JV, o que poderia levar a Boeing a assumir controle total das operações civis da Embraer.

Em conferência de imprensa, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, por sua vez, afirmou ser necessária uma revisão da negociação ou até mesmo uma nova solução para a proposta. Sob atual revisão da justiça brasileira, a joint venture faria a Boeing assumir 80% de participação, enquanto a Embraer ficaria com os outros 20%, em negócios que chegam a US$ 4,2 bilhões.

O acordo só incluiria a parte civil da Embraer, com toda a parte militar ainda operando de forma independente. A conclusão de toda a negociação, no entanto, precisa da aprovação do governo brasileiro. Muitos sindicatos e políticos de esquerda e de oposição ao governo são contra o negócio, que faria o próprio manager da possível nova JV morar no Brasil e se reportar diretamente ao CEO da Boeing.

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