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Aviação / Política

Governo quer revolucionar aviação com programa de redução do preço das passagens aéreas

Ministro quer redução das passagens aéreas

Marcio França, ministro de Portos e Aeroportos (Ricardo Botelho/MInfra)

O Governo Federal planeja um programa para disponibilizar passagens aéreas com preço reduzido. É o que disse o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em entrevista ao Correio Braziliense, CNN e Estado de Minas. Segundo ele, haverá bilhetes aéreos por R$ 200 dentro de um projeto que será focado nos aposentados, funcionários públicos e estudantes. Ainda segundo os portais, França afirmou que esta será uma “revolução na aviação brasileira” e que o “plano já está montado”. O que falta é o governo concordar.

O plano seria baseado em comprar a ociosidade dos espaços, com passagens de R$ 400 ida e volta de qualquer lugar do país. O ministro destacou ainda que a taxa de ocupação média das companhias brasileiras chega perto dos 80%, ou seja, há outros 20% de assentos que não são ocupados. “Eu quero essas vagas para as pessoas que não voam”, disse Márcio França ao Correio Braziliense. “O pedido do presidente Lula é ter mais passageiros e aeroportos, com mais pousos de aviões de carreira”, afirmou ele.

O plano seria baseado em comprar a ociosidade dos espaços, com passagens de R$ 400 ida e volta de qualquer lugar do país

Sobre quem tem teria direito de comprar estas passagens aéreas, Marcio França afirmou ao Correio que quem vai comprar é o aposentado e o pensionista da previdência, além de todos os servidores públicos, com salário de até R$ 6.800, e estudantes. Segundo Márcio, pessoas que integram estas fatias terão direito a duas passagens por ano (duas idas e voltas), ou seja, podendo ir acompanhado, que, ao ser somado, daria R$ 800, que ainda poderiam ser pagos em 12x de R$ 72.

Já em entrevista à CNN, Marcio França afirmou que a estimativa é emitir 12 milhões de passagens aéreas anualmente. A ideia é comprar assentos ociosos nas aeronaves e oferecer os bilhetes durante os meses de menor procura, ou seja, durante os períodos de baixa temporada no primeiro e segundo semestre. “O Governo Federal não entra com nenhum tipo de subsídio. Ele entra com a organização e os bancos, Caixa ou Banco do Brasil, que vão intermediar essa possibilidade”, disse o ministro ao portal.

“O que importa é a decisão política e as três [companhias] têm que querer. Nós só temos três: Azul, Gol e Latam, pode ser que alguma não se interesse, mas acho difícil”

Ao Estado de Minas, Marcio Franca afirmou que as passagens aéreas poderia ser compradas através de um aplicativo, ou via Caixa Econõmica ou Banco do Brasil. Temos que encontrar um mecanismo de financiamento. Ajudando a aviação, as pessoas vão poder voar. Ao EM, ele voltou a frisar a questão de fazer um acordo com as empresas para vender o espaço excedente com o governo intermediando. “O que importa é a decisão política e as três [companhias] têm que querer. Nós só temos três: Azul, Gol e Latam, pode ser que alguma não se interesse, mas acho difícil”, destacou ele.

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