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Aviação

Grupo Latam pode garantir auxílio estatal do Peru em processo de reestruturação

O processo de reorganização financeira do Grupo Latam Airlines, que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos no último dia 26 de maio, dependerá de subsídios financeiros de altos valores para manter a companhia em operação. Além dos US$ 900 milhões já prometidos e anunciados por parte da família Cueto (US$ 300 milhões) e Qatar Airways (US$ 600 milhões), há outros US$ 1,1 bilhão que são necessários para garantir as operações do grupo a curto e médio prazo.

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Entre as tantas opções para buscar recursos, o Governo do Peru pode se tornar uma alternativa mais pálpavel por já manter negociações com o Grupo Latam

Começou portanto a busca por fundos de empresas que têm recursos disponíveis para participar desta reestruturação. É o caso de parceiros nacionais chilenos e também de outros players globais. Já em âmbito internacional, de acordo com a Reuters, há um grupo de detentores de títulos do Grupo Latam Airlines que está em negociações para oferecer até US$ 1,5 bilhão através de empréstimos no âmbito do processo de falência do Chapter 11 dos EUA.

Entre as tantas opções para buscar recursos, o Governo do Peru pode se tornar uma alternativa mais pálpavel por já manter negociações com o Grupo Latam em busca de uma alternativa de auxílio estatal às suas operações, recursos que poderiam vir da Star Peru e da Viva Peru. No fim de maio, Manuel van Oordt, CEO da Latam Peru, disse que estava conversando com o presidente do Peru, Martín Vizcarra, com o objetivo de buscar “ajuda financeira” por meio de uma linha de crédito.

“A situação se tornou muito crítica. No contexto de uma incerteza sobre quando as operações podem ser retomadas, vimos como as receitas entraram em colapso, enquanto a estrutura de custos foi mantida, fazendo nossas reservas desaparecerem. É aí que um tipo de linha de crédito é solicitada ao Estado para sobreviver”, diz Carlos Gutiérrez, gerente geralda Associação das Empresas Internacionais de Transporte Aéreo do Peru (Aetai). “Não há salvamento ou resgate para que a ajuda financeira possa ser considerada uma doação”, completou.

Fonte: La Tercera e La Republica

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