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Aviação

Guerra na Ucrânia pode adiar retomada de voos no Brasil, diz Azul

Por Roberto Maia

Cenário atual poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no País. (Divulgação)

Cenário atual poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no País

A guerra na Ucrânia e as sanções estabelecidas contra a Rússia mexeram no tabuleiro da economia mundial. Um dos reflexos imediatos foi a elevação do preço do barril de petróleo na cotação global. Com isso, os preços dos combustíveis aumentaram consideravelmente, inclusive o querosene que abastece os aviões.

Procurada pelo M&E, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras disse que a continuidade desse cenário poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no País, assim como a inclusão de novas cidades e novas rotas e frequências entre aeroportos que já contam com serviço aéreo.

Veja, a seguir, a íntegra do comunicado da Azul:

“Azul lamenta a guerra estabelecida pela Rússia e se solidariza com as vítimas e com os cidadãos ucranianos e russos. Em um momento em que todas as nações ainda trabalham e lutam para superar uma das maiores crises sanitárias da história, e a mais impactante para o mercado de turismo e para a indústria aeronáutica, a união entre os povos deveria ser a prioridade, e não ameaças à paz e à estabilidade mundial.

Além das irreparáveis perdas humanas, a guerra também traz consequências devastadoras para todos os setores da economia no mundo. Esse conflito resultou em um aumento exponencial do valor de várias commodities, em especial do barril de petróleo, que já vinha sofrendo consecutivas altas em função da pandemia da covid-19 e atingiu um pico recorde desde 2008, sendo cotado a US$ 140 no mercado internacional, pressionando muito o valor do QAV (querosene de aviação).

Embora o valor do barril do petróleo já tenha sido um pouco maior há 14 anos, a situação atual é muito pior, pois naquela época o valor do dólar estava muito abaixo dos atuais R$ 5 e era cotado abaixo de R$ 2. Essa matemática é bastante impactante para o setor aéreo, em especial para as empresas brasileiras, que têm diversos custos em dólar e um dos combustíveis mais caros do mundo.

A continuidade desse cenário poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no país, assim como a inclusão de novas cidades e novas rotas e frequências entre aeroportos que já contam com serviço aéreo.”

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