Herança valiosa da Thomas Cook, slots em Londres já são alvo de disputa

A Thomas Cook é uma das quatro companhias aéreas europeias a declarar a suspensão de suas operações em menos de 15 dias

Menos de 15 dias após a Thomas Cook declarar falência e encerrar suas operações, Wizz Air, Virgin Atlantic e IAG (International Airlines Group) já expressaram interesse em assumir os slots deixados pela companhia no Aeroporto de Gatwick, em Londres. A Thomas Cook é uma das quatro companhias aéreas europeias a declarar a suspensão de suas operações em menos de 15 dias deixando para trás exatos 15 pares de slots diários durante a temporada de verão e outros oito slots durante o inverno boreal.

A situação é a mesma da Monarch Airlines, que deixou seus slots disponíveis após falir em 2017. Na época, foram liquidados por US$ 66,5 milhões, tanto nos aeroportos de Gatwick como em Luton, ambos em Londres, por easyJet e Wizz Air. Desta vez, o próprio CEO da low-cost húngara, József Váradi, afirmou que mais uma vez não está interessado em nenhuma aérea. “Estamos apenas interessados nos slots deixados pela Thomas Cook no Gatwick”, declarou ao The Financial Times.

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O CEO da Virgin Atlantic, Shai Weiss, em entrevista ao portal Bloomberg, afirmou que a companhia também se interessa por slots do Aeroporto Internacional de Manchester. Embora os de Gatwick sejam valiosos, Shai reconhece que os preços cobrados pelos pares pode ser alto demais para as pretensões da companhia, mesmo a companhia interessada em slots noturnos.

Já o CEO do IAG, Willie Walsh, afirmou que os slots interessam a British Airways tanto durante o processo de liquidação ou caso voltem ao ‘pool’ dos slots do Gatwick.