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Aviação

Iata divulga orientações sobre transporte e manuseio de vacinas

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As orientações incluem um repositório de normas e diretrizes internacionais atualizadas

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou orientações para garantir que o setor de transporte aéreo de carga esteja pronto para apoiar o manuseio, transporte e distribuição em grande escala da vacina contra a Covid-19. As orientações incluem um repositório de normas e diretrizes internacionais atualizadas regularmente à medida que novas informações forem disponibilizadas para o setor.

As orientações foram produzidas com o apoio de uma grande variedade de parceiros, incluindo a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), Federação Internacional de Associações de Freight Forwarders (FIATA), Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, Banco Mundial, Organização Mundial das Alfândegas (WCO) e Organização Mundial do Comércio (OMC).

Além das orientações, a Iata criou um fórum conjunto para compartilhar informações com as partes envolvidas. Os principais desafios abordados nas orientações da Iata para logística e distribuição de vacinas incluem: disponibilidade de instalações de armazenamento com controle de temperatura e contingências; definição de funções e responsabilidades das partes envolvidas na distribuição de vacinas, principalmente autoridades governamentais e ONGs, para ajudar na distribuição segura, rápida e equitativa da forma mais ampla possíve; e a preparação do setor para a distribuição de vacinas, que inclui:

  •  Capacidade e conectividade: a rede global de rotas foi reduzida drasticamente dos 22 mil pares de cidades pré-Covid. Os governos precisam restabelecer a conectividade aérea para garantir a capacidade adequada para a distribuição de vacinas.
    o Instalações e infraestrutura: o primeiro fabricante de vacina a solicitar aprovação regulatória exige que a vacina seja enviada e armazenada em estado ultracongelado, exigindo instalações para produtos ultrafrios em toda a cadeia de fornecimento. As considerações incluem a disponibilidade de instalações com controle de temperatura, equipamentos adequados e equipe treinada para manusear vacinas sensíveis ao tempo e à temperatura.
  • Gestão de fronteiras: Aprovações regulatórias em tempo hábil e armazenamento e liberação das autoridades alfandegárias e de saúde serão essenciais. As prioridades dos processos de fronteira incluem a introdução de procedimentos acelerados de sobrevoo e autorização de pouso para operações de transporte da vacina da COVID-19 e redução de tarifas para facilitar a movimentação da vacina.
  • Segurança: as vacinas são produtos altamente valiosos, por isso, providências devem ser tomadas para garantir a proteção das vacinas contra violação e roubo. Os processos já estão em vigor, mas o grande volume de remessas de vacinas exigirá um planejamento antecipado para garantir que sejam escaláveis.

“A distribuição de bilhões de doses de uma vacina que deve ser transportada e armazenada em um estado ultracongelado com eficiência para todo o mundo envolverá desafios logísticos extremamente complexos em toda a cadeia de fornecimento. Embora o desafio imediato seja a implementação de medidas de teste da Covid-19 para reabrir as fronteiras sem quarentena, devemos estar preparados para quando a vacina for disponibilizada. Este material de orientação faz parte dos preparativos”, disse Alexandre de Juniac, CEO da Iata.

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