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Aviação

O maior beneficiado da parceria com a Delta é o mercado brasileiro, diz CEO da Latam

Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam

Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam (Eric Ribeiro/M&E)

BRASÍLIA – A parceria inédita entre Delta Air Lines e Grupo Latam, anunciada no último dia 26 de setembro, cria uma série de benefícios para as operações de ambas e para seus respectivos passageiros. Em entrevista ao M&E durante o jantar de gala do Fórum ALTA Airline Leaders 2019, o CEO do Grupo Latam, Enrique Cueto, afirmou que os benefícios da parceria começam a ser sentidos pelos passageiros já a partir de maio de 2020.

“Acredito que o processo demorará mais seis meses para acontecer porque ainda é preciso a aprovação dos reguladores, principalmente dos Estados Unidos, já que por lá a lei é bem clara e exige uma série de aprovações por parte de uma empresa que realiza um investimento fora dos EUA, como é o caso da Delta, e isso não acontece antes de seis meses”, revelou o CEO do Grupo Latam.

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil, e Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil, e Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam (Eric Ribeiro/M&E)

Enrique Cueto ainda revelou, quando questionado pelo M&E, que o mercado brasileiro é o maior beneficiado com a criação desta parceria entre Delta e Latam. “Certamente é o maior beneficiado. A Delta Air Lines chega para operar uma série de aeronaves de nossa frota que no momento estavam excedentes na frota,  o que faz com que possamos nos concentrar em aeronaves menores, responsáveis por nossas operações domésticas no Brasil, um mercado que queremos seguir crescendo e proporcionando sempre um melhor serviço”, disse Cueto.

Chegada dos benefícios da JBA pode levar até 18 meses

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil

Procurado pelo M&E durante o jantar de gala, o CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, afirmou que os grandes benefícios para os passageiros só começarão a ser sentidos mesmo dentro de 12 a 18 meses. “O passageiro vai experimentar uma facilidade muito maior de conexão e de proteção no caso de atrasos e cancelamentos, porque é como se estivéssemos operando como um único só todos os voos entre América do Sul e EUA, embora este processo ainda deva levar de 12 a 18 meses para acontecer”, destacou Jerome.

“O passageiro vai experimentar uma facilidade muito maior de conexão e de proteção no caso de atrasos e cancelamentos, porque é como se estivéssemos operando como um único player todos os voos entre América do Sul e EUA”, afirmou Cadier.

O CEO da Latam Brasil lembrou as diversas fases que não necessárias passar até chegar ao negócio final. “A primeira delas é simplesmente é estabelecer os acordos de codeshare, que ainda temos com a American, com a própria Delta. A partir daí, muda um pouco o tipo de conexão, distribuição a partir das cidades que operamos, mas nada tão radical. Mais para frente, quando o acordo de Joint Business Agreement (JBA) for implementado, o que precisa de aprovação em ambos os países, aí temos o que a gente esperava ter desde o começo com a American, que é um planejamento muito mais interessante da malha e suas conexões, que vai além do codeshare, com horários, quantidade de voos e seus destinos. Decidiremos tudo em conjunto”, finalizou o executivo.

O M&E é media partner do Fórum ALTA Airline Leaders 2019 e viaja com apoio da Shift Mobilidade Corporativa e do Nobile Monumental Brasília

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