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Aviação

Passageiros e tripulantes têm relatado mal-estar em voos do A330neo da TAP

Objetivo é flexibilizar ainda mais as opções aos clientes

A TAP, embora esteja investigando o problema, a princípio classificou o ocorrido como “casos pontuais de tripulantes com ligeiras indisposições”

A imprensa portuguesa se desdobra para descobrir mais detalhes de um possível e misterioso problema com as novas aeronaves A330-900neo da TAP Air Portugal. Desde a última semana, relatos de enjoos e vômitos de tripulantes e passageiros a bordo da aeronave vieram à tona, despertando assim uma certa preocupação da própria companhia e da fabricante Airbus.

Os relatos mostram que, ao longo dos últimos meses, vários membros da tripulação e certos passageiros da TAP têm apresentado queixas de enjoos e vômitos nos voos de longo curso realizados pelos A330-900neos. Embora seja muito cedo para tirar qualquer conclusão sobre o assunto, especialistas portugueses acreditam que o problema pode estar no sistema de renovação de ar, diretamente ligado ao nível de oxigênio dentro da cabine. Os sintomas são sentidos de forma mais aguda no final de viagens grandes, como as intercontinentais.

A TAP, embora esteja investigando o problema, a princípio classificou o ocorrido como “casos pontuais de tripulantes com ligeiras indisposições” em alguns voos dos novos aviões Airbus A330-900neo, eventualmente associados a “alguns odores do equipamento de ar condicionado”, garantindo ser uma situação “normal em aeronaves novas”. As informações são da agência de notícias portuguesa ‘Lusa’. A TAP ainda garantiu que “nunca colocaria os seus clientes e trabalhadores numa situação de risco para a sua saúde”.

A Airbus segue a mesma linha ao afirmar que, no que diz respeito à existência de odores invulgares nos primeiros tempos de utilização as cabines dos A330neo são desenhadas para evitar a contaminação do ar. Adicionou ainda que tem equipes trabalhando para identificar soluções e minimizar quaisquer problemas.

Testes para detectar o possível problema já foram realizados. O resultado deverá ser conhecido no final de julho, diz o sindicato dos tripulantes portugueses, que pede medidas imediatas para mitigar os sintomas detectados.

Fontes: Público e LUSA

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