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Aviação / Política / Tecnologia

Ponte aérea RJ-SP será a primeira do Brasil a ter embarque facial biométrico

Crédito Divulgação Infraero 2

A tecnologia dispensa a apresentação de documentos de identificação no momento de acesso à sala de embarque e aeronaves (Divulgação/Infraero)

Como divulgado pelo M&E, a ponte aérea entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) será a primeira a implantar de forma definitiva o embarque facial biométrico 100% digital no Brasil para passageiros e tripulantes. O acordo de cooperação entre a Infraero e o Serpro prevê uma conjugação de esforços visando à instalação, à operação e ao aprimoramento da iniciativa de forma coordenada nos dois terminais aéreos.

Inserida no programa Embarque + Seguro 100% Digital, criado e coordenado pelo Ministério da Infraestrutura, a tecnologia dispensa a apresentação de documentos de identificação no momento de acesso à sala de embarque e aeronaves. O objetivo é tornar mais eficiente, ágil e seguro o processamento de passageiros e tripulantes.

“O Brasil será vitrine para o mundo com o embarque biométrico. Estamos empolgados com o uso dessa tecnologia na ponte aérea mais importante do país e não temos dúvidas de que outros aeroportos também adotarão”, acrescentou o secretário nacional de Aviação Civil, Ronei Glanzmann.

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acordo de cooperação entre a Infraero e o Serpro prevê uma conjugação de esforços (Divulgação/Infraero)

Durante os 18 meses de vigência da cooperação, a Infraero, que administra Congonhas e Santos Dumont, deve adquirir os equipamentos necessários para o funcionamento do sistema de reconhecimento biométrico. Na cooperação, caberá à empresa de tecnologia do Governo Federal prover a solução de validação de identidades por meio de seu sistema (motor de validação).

“O uso em definitivo da biometria em nossos aeroportos é algo realmente inovador, uma grande evolução em tema estratégico para o setor aéreo. Garante mais segurança aos usuários, agiliza os procedimentos de embarque e de acesso às aeronaves, reduz custos das empresas, que terão menos equipes nessas operações e tempo menor com aeronaves em solo”, disse o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

Como funciona

De outubro de 2020 a janeiro deste ano, mais de 6,2 mil passageiros participaram da fase de testes do programa, realizada em sete aeroportos do país. Para os passageiros, o procedimento começa no momento do check-in. Por meio dos seus dados pessoais, CPF e uma foto do viajante, o atendente da companhia aérea usa o aplicativo da Serpro para realizar a validação biométrica do cidadão, comparando os dados e a foto, tirada na hora, com as bases governamentais.

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Passageiro fica liberado para acessar a sala de embarque e a aeronave, passando pelos pontos de controle biométricos que fazem a identificação e validação por meio de câmeras (Divulgação/Infraero)

Uma vez validado, o passageiro fica liberado para acessar a sala de embarque e a aeronave, passando pelos pontos de controle biométricos que fazem a identificação e validação por meio de câmeras, sem que o viajante precise apresentar documento de identificação e cartão de embarque. O Embarque + Seguro garante a proteção total dos dados dos usuários.

Para tripulantes, no momento do controle de acesso à Área Restrita de Segurança (ARS), um equipamento de leitura biométrica coleta a leitura facial do tripulante e valida os parâmetros biométricos junto à base de dados da CHT Digital – iniciativa da Anac –– confirmando se o indivíduo é tripulante da aviação civil e a validade do documento.

Em caso positivo, o profissional terá o acesso liberado sem a necessidade de apresentação de documentos, evitando o contato entre ele e o agente de controle de acesso aos documentos (procedimento touchless). Em caso negativo, a CHT do tripulante e o documento de identificação do operador aéreo poderão ser verificados e validados manualmente. O procedimento de controle de acesso, por meio de biometria facial, não exime o tripulante de se submeter à inspeção de segurança aeroportuária.

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