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Aviação / Turismo em Dados

Preço das passagens aéreas sobe mais de 56% em 12 meses, diz IBGE

Aeroporto Internacional de Brasília-297

Segundo o IBGE, a diferença é considerável se comparada ao índice geral da inflação acumulada de 12 meses, que ficou em 10,25%

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que as passagens aéreas tiveram uma alta de 56,81% nos últimos 12 meses, ficando atrás apenas de quatro itens, sendo três deles do grupo de alimentos, além do etanol. Segundo o IBGE, a diferença é considerável se comparada ao índice geral da inflação acumulada de 12 meses, que ficou em 10,25%, o maior desde fevereiro de 2016.

A Anac aponta para aumento nas passagens nos meses de abril, maio e junho. Em relação aos mesmos meses do ano passado, o avanço no preço médio dos voos domésticos foi de 21,7%. A variação também pode ser explicada pela queda que o tíquete médio sofreu no segundo trimestre de 2020, quando a pandemia fez o volume de voos despencar mais de 90%.

Já a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirmou que o levantamento da Anac é o que “melhor retrata o comportamento das tarifas aéreas”, já que considera todos os bilhetes comercializados num determinado período. Já o IPCA, do IBGE, considera um recorte específico de datas e de destinos mais visitados. Segundo a Abear, no segundo trimestre deste ano, a tarifa média doméstica caiu 19,98% em relação ao mesmo trimestre de 2019, anterior à pandemia.

“O preço médio do bilhete foi de R$ 388,95, ante R$ 486,10. O ‘yield tarifa aérea’ (valor pago pelo passageiro por quilômetro voado), por sua vez, teve retração de 32,3% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019”, diz.

Ao analisar a inflação das passagens aéreas, o secretário nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Glanzmann, lista como justificativas o patamar elevado do dólar e do petróleo, o avanço da vacinação e a pressão maior no mercado aéreo doméstico, além da tendência de recomposição de margem pelas companhias.

Fonte: PEGN

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