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Aviação

Presidente da FAA realiza voo teste do MAX: “Gostei do que vi”

Steve Dickson, chefe da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).

Steve Dickson, chefe da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA).

Mais um importante passo rumo a uma nova certificação do modelo do Boeing 737 MAX foi dado nesta quarta-feira (30), com o teste de pilotagem realizado pelo próprio presidente da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), Steve Dickson, que foi conferir de perto como andam os processos para retomada das atividades da aeronave. O MAX está sem voar desde março de 2019 e, desde então, passou por uma série de mudanças.

“Gostei do que vi”, disse Dickson aos repórteres, acrescentando que não voava um B737 há quase 15 anos. “Senti que o treinamento (em simuladores por meses) me preparou para este momento, que acabou sendo muito confortável. Ainda não estamos, no entanto, no ponto ideal para completar o processo (de certificação da aeronave)”, completou Stevie.

Em nota, a Boeing afirmou que “somos gratos à FAA pelo rigoroso processo que culminará com a retomada segura da operação do 737 MAX. Estamos preparados para fornecer o apoio necessário para completar as próximas etapas do processo que foram determinadas pela FAA e pelas agências reguladoras internacionais”.

A revisão da FAA e de outros reguladores e o novo treinamento que precisará ser aprovado antes que os aviões possam retornar ao serviço estão em andamento. Isso pode ser concluído nos próximos meses, mas Dickson reiterou que a agência não tem um cronograma definido.

A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), por sua vez, realizou um voo de teste do B737 MAX bem-sucedido em setembro, ladrilhando assim o caminho para a aprovação em conjunto do modelo de treinamento mais atualizado lançado pela Boeing agora em setembro. No fim da última semana, a própria EASA informou que a previsão de liberação da aeronave seria em novembro.

MAX passará por validação final da Anac

B737 MAX 10

A suspensão dos voos do MAX, em março de 2019 no Brasil, foi sancionada por uma Diretriz de Aeronavegabilidade unilateral emitida pela Anac

No Brasil, a volta das operações deste tipo de modelo ainda passará por validação final da Anac, que desde abril de 2019 faz parte do grupo de autoridades validadoras. Para o retorno das operações também é necessário que o processo que comprova a segurança e o cumprimento com os requisitos de Certificação de Tipo para este modelo de aeronave seja concluído, além da avaliação de aspectos operacionais e de treinamento.

A suspensão dos voos do MAX, em março de 2019 no Brasil, foi sancionada por uma Diretriz de Aeronavegabilidade unilateral emitida pela Anac. Na ocasião, algumas empresas aéreas já haviam voluntariamente suspendido suas operações com este modelo de aeronave. O retorno das operações somente é possível com a revogação desta decisão. Para isso, a Anac está contribuindo com a FAA na verificação de que o processo de validação das modificações foi concluído satisfatoriamente.

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