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Aviação

Ryanair estima prejuízo de US$ 29 milhões com cancelamento de voos

Ryanair CEO Michael O'Leary gestures during a news conference in Madrid, September 20, 2012. Ryanair has welcomed a meeting between Irish and Spanish aviation authorities to resolve a dispute between the airline and the Spanish government over safety standards. Ryanair has accused the Spanish aviation authorities of falsifying information on incidents involving its planes, an accusation Spanish officials have rejected.  REUTERS/Paul Hanna  (SPAIN - Tags: TRANSPORT TRAVEL BUSINESS)

CEO afirmou que o cancelamento é uma bagunça criada pela própria companhia

A Ryanair já começa a fazer os cálculos do tamanho do prejuízo que terá por ter cancelado 2.000 voos até o fim de outubro. A companhia irlandesa de baixo custo acredita que as perdas chegarão ao US$ 29,9 milhões, algo que o CEO Michael O’Leary descreveu como “uma bagunça que nós mesmos criamos”. Para quem não sabe, como divulgado aqui no M&E, a Ryanair anunciou que estava cancelando 2% dos seus voos programados para as próximas seis semanas a fim de retomar seus níveis de pontualidade que são conhecidos pela excelência.

As cidades que serão afetadas são: Barcelona, Bruxelas, Dublin, Lisboa, Londres, Madri, Milão, Porto e Roma. Em nota, a companhia irlandesa, que tem sempre um recorde de pontualidade na casa dos 90%, afirmou que este número estava abaixo dos 80% nas últimas duas semanas. O momento foi tratado como algo “inaceitável” pelos próprios executivos, que agora precisam lidar com a queda que pode ser explicada por uma combinação de fatores.

O mais grave de todos foi o fato do órgão irlandês de regulamentação da aviação comercial (IAA) ter mudado o ano de licença da companhia, que atualmente vai de abril a março, para o calendário anual padrão que começa no dia 01 de janeiro de 2018. O ano de licença começa no 1° dia do primeiro período completo de pagamento quinzenal num ano civil. E termina no dia imediatamente anterior ao primeiro dia do primeiro período completo de pagamento quinzenal do ano civil seguinte.

O cancelamento das operações trouxe insatisfação aos passageiros e impactou diretamente as ações da low-cost . Ao reagir às consequências, O’Leary afirmou que “esta é uma bagunça que nós mesmos criamos. Eu peço sinceras desculpas a todos os consumidores por conta de qualquer problema e preocupação que isso tenha causado”, disse o CEO. “Os cancelamentos serão realocados onde for possível, dando preferência as maiores bases da Ryanair”.

 

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