Low-costs unidas, jamais serão vencidas? Bom, se depender das companhias irlandesas Ryanair e norueguesa Norwegian Air Shuttle a resposta é “sim, jamais”. Isto porquê, menos de 24 horas após a Norwegian conseguir autorização do Departamento de Transportes dos EUA (DOT, em inglês) para expandir suas operações em território norte-americano, o que já levantou uma polêmica em relação as atuais operações transatlânticas de grandes e renomadas companhias, a Ryanair afirmou que começará a alimentar as aeronaves da norueguesa com passageiros provenientes de aeroportos como o de Dublin, Cork e Belfast.
A informação foi divulgada ao mercado na manhã desta quarta-feira (20) pelo próprio CEO da irlandesa, Michael O’Leary. De acordo com Leary, ambas as companhias chegaram a um acordo que parte do princípio de enviar passageiros Ryanair provenientes de grandes cidades irlandesas para as aeronaves da Norwegian que realizam operações a partir do Aeroporto de Londres/Gatwick com direção a diversos destinos norte-americanos. A estratégia está tão bem desenvolvida, que as duas companhias já começaram a alinhar seus sistemas de reservas a fim de proporcionar melhores conexões e serviços para seus passageiros.
Para o CEO, a nova investida é considerado um outro passo transformador para Ryanair, já que, ao seu ver, a companhia se tornou em diversas ocasiões uma alimentadora para grandes companhias, como a própria Lufthansa e suas operações internacionais de longa distância. Agora é a vez da Norwegian, já que a terceira maior low-cost da Europa conseguiu a tão esperada aprovação do Departamento de Tranportes dos EUA (DOT, em inglês) para expandir ainda mais as suas operações no mercado norte-americano. A decisão coloca a Norwegian Air International Limited pronta para operar novos voos entre Estados Unidos e União Europeia sob o acordo de Open Skies.