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Cruzeiros

Clia condena decisão do CDC de seguir desaconselhando cruzeiros nos EUA

Porto de Miami, um dos mais movimentados dos Estados Unidos

Porto de Miami, um dos mais movimentados dos Estados Unidos

A ordem de navegação condicional (CSO) para navios de cruzeiro nos Estados Unidos, implementada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), teve fim em janeiro, permitindo viagens a bordo de navios com 100% de ocupação. No mesmo dia, o CDC iniciou uma transição para um programa voluntário em coordenação com a indústria de cruzeiros para detectar, mitigar e controlar a disseminação de Covid-19 a bordo.

Mesmo assim, o CDC segue firme em alertar viajantes para evitar viagens de cruzeiros, frustrando as armadoras, que já estão cansadas de comprovar os padrões altíssimos relacionados aos protocolos contra a pandemia. Nesta semana, o órgão atualizou seus avisos de viagem e manteve os cruzeiros no “Nivel 4: Muito Alto” para infecção por Covid-19, o nível mais alto estabelecido pelo CDC, o que causou o descontetamento do setor.

Se enquadrar na categoria “Covid-19 Muito Elevado”, correspondente ao Nível 4 do CDC, é registrar de mais de 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 28 dias, em caso de países. “O vírus que causa o Covid-19 se espalha facilmente entre pessoas próximas a bordo de navios, e a chance de você pegar o Covid-19 em navios de cruzeiro é muito alta, mesmo se você estiver em dia com suas vacinas contra o coronavírus”, disse o CDC.

Também nesta semana, o CDC lançou novas orientações para a indústria de cruzeiros. De acordo com o site oficial do órgão norte-americano, as armadoras têm até 18 de fevereiro para optar pelo programa que substituiu a Ordem de Navegação Condicional, expirada em janeiro. Por conta do programa ser opcional, empresas não precisam mais da pré-aprovação do CDC para testes de diagnóstico e triagem.

Clia está “consterdada” com avaliação do CDC

A Associação das Empresas de Cruzeiros Marítimos (Clia) declarou estar “consternada” com a decisão do CDC de manter os cruzeiros no nível mais alto de classificação contra a Covid-19. A porta-voz da Clia, Laziza Lambert, disse que desencorajar pessoas vacinadas a fazerem cruzeiros é “inexplicável”. “A decisão é contrária à eficácia comprovada da indústria de cruzeiros em relação a qualquer outro ambiente comercial”, disse Lambert.

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