BRASÍLIA – No primeiro painel do Fórum da Clia Brasil, que chegou a sua terceira edição nesta quarta-feira (28), na sede do Ministério do Turismo, Marco Ferraz falou sobre a evolução do setor de cruzeiros no mundo, que nos últimos anos cresceu em média 6,8% e deve chegar em 2019 com 30 milhões de passageiros transportados em mais de mil portos pelo mundo.
Segundo Ferraz, os norte-americanos são os principais passageiros do mercado com mais de 13 milhões de passageiros. “Com a isenção de vistos, nosso objetivo é conseguir atrair esses viajantes para a costa brasileira”, comentou. Já no Brasil, apenas 0,25% da população faz cruzeiros. “O que significa que há um potencial enorme de crescimento”, comemorou Ferraz.
O Caribe é hoje o principal mercado, onde estão quase 40% das viagens; e até 2027 o setor contará com mais 132 navios. “Hoje há mais demanda do que navios em construção nos estaleiros, que estão lotados”, informou.
Na última temporada, o Brasil contou com sete navios na costa e 575 escalas em 144 roteiros. O país, que já teve o auge no setor com a presença de 20 navios e 815 mil cruzeiristas, hoje conta com oito navios para a temporada 2019/2020 e média de 358 mil passageiros. O movimento gerou um impacto econômico de R$ 3,080 bilhões para o país e em média R$ 58 milhões de impacto em cada cidade em que os navios aportam.
Além dos sete navios que operaram na última temporada no Brasil, o Brasil ainda recebeu ainda 22 navios de passagem. “Mas a cada ano perdemos esses navios. As principais reclamações já são conhecidas como a falta de infraestrutura, a burocracia e os altos custos”, finalizou Marco Ferraz.
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