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Cruzeiros

Princess Cruise aposta no Brasil como mercado para Fly&Cruise

Trey Hickey, vice-presidente Internacional de Vendas da Princess Cruise

Trey Hickey, vice-presidente Internacional de Vendas da Princess Cruise

De acordo com Trey Hickey, vice-presidente Internacional de Vendas da Princess Cruise, o Brasil e toda a região da América Latina representam hoje um volume muito abaixo do seu verdadeiro potencial para a indústria de cruzeiros. Ainda assim, ele disse que acredita no potencial da região, e em especial do Brasil, para se tornar o principal mercado Fly&Cruise para a Princess Cruise até 2025.

Para transformar esse potencial em realidade, a Princess Cruise está investindo na América Latina. “A ideia é consolidar a marca no mercado e assim tornar possível que mais e mais passageiros escolham a companhia para um cruzeiro no exterior – já que a empresa não tem nenhum navio no País e não há plano iminente para isso”, disse. Segundo Hickey, o maior investimento é no passageiro de primeiro cruzeiro, depois que ele já conhece a marca e o produto ele se torna naturalmente um cliente que repete viagens.

Em uma conversa com o VP da companhia, além da afirmação acima, o executivo ainda avaliou o panorama da indústria de cruzeiros no mundo, e comentou sobre a baixa adesão de brasileiros, e latinos no geral, aos cruzeiros. “A América Latina já viveu seu auge dos cruzeiros. O Brasil já teve mais de 20 navios em sua costa e hoje está muito abaixo de sua capacidade”, afirmou.

Nos últimos dez anos, o mercado de cruzeiros focou seus esforços na Ásia, em especial na China, mercado que teve um expressivo crescimento e que agora estabilizou. Para os próximos anos, diversas companhias estão com novas encomendas de navios. São mais de 100 novos navios chegando. De acordo com Hickey, o mercado é cíclico e com isso as oportunidades aumentam em mercados como Europa, Caribe (sempre em alta) e América do Sul.

“Muitos navios novos estão chegando e com isso há uma necessidade de reposicionar os antigos em novos mercados, com objetivo de não competir com embarcações mais modernas e eficientes. Aumentando então as oportunidades para novas companhias estarem presentes em mercados como o Brasil, por exemplo”, avaliou.

A Princess Cruise tem seis novos navios em construção que devem chegar ao mercado nos próximos seis anos. Segundo o executivo, são navios maiores, mais modernos e inovadores, seja nas tecnologias a bordo como na questão ambiental, com combustível GNL.

Para ele, além do mercado, o perfil do público mudou muito. “Antes tínhamos uma relação muito próxima com os tour operadores e eles com seus clientes. Hoje o perfil de mercado e de público mudou, temos a internet e nela uma grande procura por produtos e serviços. O B2C é maior que o B2B que existia antes. Isso demanda um investimento grande e uma mudança na forma de se relacionar diretamente com os clientes. Vemos muito setores fazendo isso, mas os cruzeiros ainda precisam melhorar essa estratégia”, comentou.

A Princess Cruise transporta mais de 2 milhões de passageiros por ano em seus 17 navios espalhados pelos principais mercados. A expectativa até 2025 é que a América Latina seja responsável por cerca de 100 mil passageiros e que o Brasil represente metade desse total.

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