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Royal Caribbean estendeu a suspensão global de seus cruzeiros até junho
Até 30 de abril, cerca de 45% dos clientes da Royal Caribbean com cruzeiros cancelados solicitaram o reembolso em dinheiro, afirmou a holding em atualização aos investidores, divulgada nesta sexta-feira (8). A companhia está com operações suspensas desde 13 de março e já cancelou todos os cruzeiros até 11 de junho em virtude da pandemia de coronavírus (Covid-19).
O alto volume ocorreu mesmo com diversas práticas de estímulo por parte das companhias que compõe o grupo. Para cruzeiros cancelados, a Royal oferece aos hóspedes a opção de créditos de cruzeiro avaliados em 125% da tarifa inicial de cruzeiro paga em alternativa aos reembolsos em dinheiro. Para cruzeiros não cancelados, a Companhia implementou uma política de “Cruzeiro com confiança”, que permite o cancelamento da viagem até 48 horas antes do embarque.
Em 31 de março de 2020, a Companhia possuía US$ 2,4 bilhões em depósitos de clientes. Isso inclui aproximadamente US$ 800 milhões em créditos futuros de cruzeiros cancelados até 11 de junho.
A Companhia também continua a receber reservas futuras para 2020, 2021 e 2022 e a receber novos depósitos de clientes e pagamentos finais sobre essas reservas.
MEDIDAS PARA REDUZIR O IMPCATO
A holding de Royal Caribbean, Celebrity, Azamara e Silversea adotou uma série de medidas para minimizar o impacto financeiro da pandemia. Entre elas a redução de salário de executivos e a demissão de 26% de seus cerca de 5 mil funcionários. A empresa também cancelou todos os investimentos em marketing no ano de 2020 e congelou contratações.
“Desde o final de janeiro, adotamos várias medidas proativas para mitigar os impactos financeiros e operacionais do COVID-19. Nosso foco é aumentar a liquidez por meio de cortes significativos de custos, redução de gastos de capital e outras medidas de conservação de caixa. Além disso, a Companhia está considerando fontes de financiamento adicionais. Continuamos avaliando todas as opções disponíveis para melhorar ainda mais a liquidez”, afirmou Jason T. Liberty , vice-presidente executivo e CFO.
