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Cruzeiros

Royal Caribbean Group registra prejuízo de US$ 5,8 bilhões em 2020

Symphony of the seas

Companhia teve prejuízo três vezes maior ao lucro de 2019

O Grupo Royal Caribbean registrou um prejuízo líquido de US$ 5,8 bilhões em 2020, refletindo o impacto direto da pandemia de Covid-19 nas finanças da companhia. Com a suspensão das operações anunciada em 13 de março e estendida por diversas vezes ao longo do ano, as companhias do grupo concentraram os esforços em remarcações reembolsos e na readequação de sua estrutura.

As perdas do ano passado totalizam um montante mais de três vezes maior que o lucro líquido de US$ 1,9 bilhões registrado em 2019. A empresa também relatou um prejuízo líquido ajustado de US$ 3,9 bilhões ou US$ 18,31 por ação para todo o ano de 2020 em comparação com o lucro líquido ajustado de US$ 2 bilhões ou $ 9,54 por ação no ano anterior.

“A pandemia COVID-19 está tendo um impacto doloroso e profundo em nosso mundo e em nossos negócios; sem dúvida, esta crise é a mais difícil da história da empresa. Mas estamos impressionados e gratos pela desenvoltura e agilidade de nossa equipe em responder a esses desafios sem precedentes. Mais importante, continuamos confiantes na capacidade de nossa empresa de se recuperar e retornar à trajetória positiva em que estávamos anteriormente “, afirmou Richard Fain, presidente do conselho e CEO do Royal Caribbean Group.

PERSPECTIVAS E PROTOCOLOS

Após estender a paralisação de suas atividades na maior parte do mundo, a companhia prevê retomar atividades com maior parte de sua frota a partir de maio. Paralelamente, o grupo declarou que trabalha em conjunto com o , epidemiologistas, autoridades de saúde e vários governos ao redor do mundo para garantir um retorno saudável e seguro ao cruzeiro para os hóspedes, tripulantes e comunidades visitadas.

Neste momento, o Royal Caribbean Group conta com algumas empresas operando de forma limitada. Na Royal Caribbean, o Quantum of the Seas começou a operar a partir de Cingapura. Já a TUI Cruises, joint venture que possuiu com a TUI, conta com três navios operando nas Ilhas Canárias desde novembro.

“Os hóspedes estão compartilhando avaliações muito positivas e também estamos vendo uma proporção maior de passageiros de primeira viagem do que o esperado. Acreditamos que esses cruzeiros, mesmo antes da disponibilidade das vacinas, estão nos ajudando a aprender e demonstrar a outros como podemos operar com sucesso sob o ambiente atual do Covid-19 “, observou Fain.

Richard D. Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean

Richard D. Fain, presidente e CEO da Royal Caribbean

Outro acontecimento importante para a estrutura do companhia foi a venda da Azamara, cujo acordo definitivo foi firmado no fim de janeiro. Na transação, a Azamara foi vendida por US$ 201 milhões em dinheiro. O negócio inclui a frota de três navios da Azamara e propriedade intelectual associada.

CDC nos EUA

 

A empresa também continua a preparar e desenvolver seu plano para cumprir a Estrutura para Ordem Condicional de Navegação emitida pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos para viagens no país.

“Embora a estrutura represente uma etapa importante para retornar ao serviço, muitas incertezas permanecem quanto às especificações, tempo e custo de implementação de seus requisitos. De modo geral, e devido aos desafios impostos pela pandemia, a empresa espera reiniciar sua operação global de cruzeiros de maneira faseada, com os cruzeiros iniciais com ocupação reduzida de hóspedes, itinerários modificados e protocolos de saúde e segurança aprimorados” diz o comunicado da companhia..

 

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