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Destinos / Política

Com PL parado há um ano, Senado instala Frente Parlamentar contra cassinos e jogos de azar

6655 Com PL parado há um ano, Senado instala Frente Parlamentar contra cassinos e jogos de azar

O objetivo é promover debates e adotar iniciativas que desestimulem essas atividades e “combatam suas consequências nefastas para a sociedade” (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Mais de um ano após a aprovação por parte da Câmara dos Deputados do projeto de lei que legaliza os jogos no Brasil, como cassinos, bingos e jogo do bicho (PL 442), a medida ainda está parada no Senado Federal. E, pelo visto, parece que está cada vez mais difícil dela ser aprovada. Isto porque, o Senado instalou, nessa quarta-feira (12), a Frente Parlamentar por um Brasil sem Jogos de Azar, um viés, neste caso, totalmente contrário à legalização dos jogos.

O objetivo é promover debates e adotar iniciativas que desestimulem essas atividades e “combatam suas consequências nefastas para a sociedade”. A frente foi criada por meio da Resolução do Senado 13/2022, que teve origem em um projeto de resolução, o PRS 11/2022, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE).

Girão criticou o PL 442/1991. Ele afirmou que essa proposta foi aprovada na “na calada da noite” na Câmara dos Deputados — a matéria ainda precisa ser analisada no Senado, onde tramita como PL 2.234/2022. O parlamentar argumenta que há a necessidade urgente de um debate mais amplo com a sociedade brasileira.

“Quem não conhece alguém que teve sua vida afetada, que perdeu tudo que tinha, que perdeu o emprego, que perdeu a família, e alguns até a vida, por causa do vício em jogo? Isso é uma afronta à família brasileira, é uma afronta aos valores e princípios do nosso povo”, afirmou Eduardo Girão, que conduziu a reunião.

Esse debate urgente, segundo ele, é preciso para conscientizar a população e parlamentares sobre os reais perigos da legalização da jogatina no Brasil, entre eles: lavagem de dinheiro, evasão de receitas, tráfico, consumo de drogas ilícitas, corrupção, turismo sexual, compulsão e suicídio.

Com informações da Agência Senado.

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