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Coordenador de curso de turismo fala em artigo sobre royalties do petróleo

Bayard Do Coutto Boiteux; coordenador do curso de Turismo da UniverCidade; escreveu um artigo sobre o projeto lei dos royalties do petróleo do Rio de Janeiro. Ele argumenta que a perda dos royalties será prejudicial ao desenvolvimento de projetos para o turismo no Estado. Veja na íntegra:

O Rio; os royalties e o turismo

Bayard Do Coutto Boiteux

A tramitação de um projeto de lei numa câmara legislativa não é automática. Pode sofrer mudanças através das emendas e pode inclusive não ser votado com tanta pressa.No entanto;uma das condições é que haja realmente uma independência entre os poderes e sobretudo que os deputados fiquem atentos a todas as matérias;inclusive o Executivo;com a tropa de choque que possui no legislativo.Tais considerações iniciais nos levam a uma questão: como o projeto de lei do deputado Ibsen conseguiu ser aprovado;sem que no momento da votação;houvesse a grande gritaria que ocorre para tentar fazer com que o Senado ajude ;de forma constitucional e dentro do pacto federativo;o Rio de Janeiro e o Espírito Santo?Inclusive; um deputado da bancada do Rio votou a favor da perda dos 7 bilhões de reais para nosso Estado; caso tal diploma legal entre em vigor. Precisamos verificar de forma individual como se comportaram nossos representantes em Brasília;até para que possamos melhor manter ou mudar nosso voto;nas eleições de 15 de outubro.

Sabemos que os royalties fizeram verdadeiras revoluções urbanísticas e de padrão de vida; no Estado do Rio; como por exemplo em Macaé;para citar apenas um exemplo.Parte do orçamento hoje de diversas prefeituras e inclusive do governo do Estado partem do pressuposto que haverá repasses integrais em função dos royalties.Algumas cidades estão mudando toda a sua infraestrutura e melhorando as condições da população anfitriã.Entre outros programas;que estão ameaçados;uma menção fundamental são os Jogos Olímpicos de 2016;já que não existem recursos suficientes para as obras e o programa de revitalização das lagoas e praias do Rio  também pode parar.

Ficamos estarrecidos com a falta de responsabilidade daqueles que legislam e ainda querem oferecer compensações; com o dinheiro do governo federal. Dentro de cada morador fluminense nasce um grito sufocado;que pede justiça e que em nome da Lei Máxima ;grita pela sobrevivência dos Estados e conclama a população;junto com o  legislativo e executivo a gritarem nas ruas;como no movimento das diretas;que é preciso pressionar e muito aqueles que poderão em alguns dias mudar os rumos das conquistas importantes dos dois eventos esportivos.

O trade turístico precisa mostrar sua força; já que depende para sobreviver de suas empresas e a ocupação de hotéis e aumento de fluxos turísticos está intimamente ligada aos grandes eventos que se aproximam e que segundo fontes federais; farão com; que nosso país chegue a quase 8 milhões de turistas internacionais em 2016. Vamos diariamente mostrar que o sistema turístico brasileiro é forte;coerente e unido.A união tem sido nossa mola mestre para as grandes crises que assolam o turismo e ameaçam a sobrevivência daqueles que nele labutam e acreditam que o mesmo é capaz de trazer esperanças;para uma população tão sofrida.

Vamos para as ruas; vamos criar um grande movimento em defesa do Rio; com todos os interessados e que vai sem dúvida alguma deixar claro que ainda temos um espírito revolucionário.

Bayard Do Coutto Boiteux é coordenador do curso de Turismo da UniverCidade e autor do livro Legislação de Turismo;editado pela Campus.(www.bayardboiteux.pro.br

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