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Eduardo Paes, prefeito do Rio (Reprodução/Twitter)
A fim de tentar resolver de vez o impasse que criou desequilíbrio entre Santos Dumont e Galeão, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, assim como aconteceu com o governador do RJ, Cláudio Castro, na última segunda-feira (12), também se reuniu com o presidente Lula, nesta quarta-feira (14), em Brasília. Paes afirmou que sua proposta, anunciada em abril, de deixar o SDU apenas com voos para Congonhas e Brasília foi acatada por Lula.
“O que eu pedi é aquilo que a gente vinha pedindo a ele, ao governo desde o início, e que pedimos muito no governo Bolsonaro, mas não foi atendido, e hoje o presidente decidiu que vai fazer. A partir daí, vamos decidir data, mas o aeroporto Santos Dumont passará a ser tão somente para ponte aérea Rio-São Paulo/Congonhas e Rio-Brasília. E o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro volta a receber os voos doméstico que sempre teve”, disse Paes, como informa o g1.
“O Aeroporto Santos Dumont passará a ser tão somente para ponte aérea Rio-São Paulo/Congonhas e Rio-Brasília”
As mudanças, claro, não serão imediatas. A ideia é começar a operar desta forma em janeiro de 2024, como informa o g1. “Decisão tomada, o presidente Lula deu o comando e a determinação de ‘faça isso'”, afirmou ele.
A ideia é começar a operar apenas voos para Congonhas e Brasília em janeiro de 2024 (Alexandre Macieira/Riotur)
Recentemente, o Ministério de Portos e Aeroportos afirmou que vai diminuir a capacidade do terminal doméstico. Em busca de um equilíbrio na movimentação de aeronaves e passageiros no Aeroporto Santos Dumont e no Galeão, a ideia do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, sempre foi limitar a capacidade do SDU. E isso deve começar a acontecer no segundo semestre. Agora, com a decisão externada por Paes, a redução de capacidade ficará mais fácil.
A ideia é retornar à capacidade de 9 milhões de passageiros por ano, mas o governo já deixou bem claro que esta redução vai acontecer de maneira gradual. Em 2022, por exemplo, este número estava em 9,9 milhões. Em 2023, a Infraero aumentou a capacidade para incríveis 15,3 milhões de passageiros por ano, o que acabou criando um imenso “congestionamento” de pessoas pelos corredores do terminal.
