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Hotelaria / Serviços / Turismo em Dados

71% dos bares e restaurantes enfrentam endividamentos por conta da pandemia

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Cerca de 71% dos bares e restaurantes brasileiros enfrentam endividamentos por conta da pandemia, de acordo com a Associação Nacional de Restaurantes (ANR). As restrições de funcionamento, impostas pela maioria dos estados do país, também contribuem para a fragilidade do segmento. Para a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), o problema em relação ao setor vai além da ausência de clientela.

“Estamos vivenciando uma segunda onda com novas medidas restritivas. Muitas cidades permitem que bares, restaurantes e similares operem até determinada hora. Depois disso, é necessário encerrar o expediente físico para ofertar apenas no formato do delivery”, explica Alexandre Sampaio, presidente da FBHA.

Ele ainda destaca que, ainda assim, os empreendimentos sofrem com essas decisões, visto que as entregas também devem ocorrer em horários definidos. Para Sampaio, não tem lógica promover esse tipo de limitação, sendo que a alimentação é vital para a população. A federação também informa que o problema na restrição do funcionamento destes estabelecimentos traz prejuízos em relação aos produtos que estão sendo disponibilizados aos clientes.

“É preciso levar em consideração que bares, restaurantes e similares trabalham com alimentos e bebidas. Há prazo de validade para cada produto. Quando uma região delimita o horário ou, até mesmo, promove um lockdown, a perda para o empresário vai além dos clientes que não foram ao seu empreendimento”, diz.

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que as atividades turísticas já somam um prejuízo de R$ 341,1 bilhões. O levantamento também inclui os meios de alimentação espalhados pelo país.

“Atualmente, temos mais de 16 mil bares e restaurantes inseridos no Cadastur. Ainda há outros, por fora, que também vivem a mesma realidade. Infelizmente, os empreendimentos que ainda estão em funcionamento vivem uma crise sem fim, onde o dia de amanhã é incerto. A flexibilização das restrições é necessária para tentar minimizar o déficit que temos. Temos urgência nessas mudanças”, comenta Sampaio.

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