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Hotelaria / Turismo em Dados

ABIH-SP registra ocupação média de 24% e queda ‘brusca’ no desemprego

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De julho a dezembro de 2020, o valor da diária média sofreu oscilações

Dados apurados pela ABIH-SP revelaram que o turismo de lazer não compensa retração da demanda corporativa nos hotéis do Estado de São Paulo. De acordo com os resultados da Pesquisa de Desempenho da Hotelaria no estado, a taxa de ocupação média no segundo semestre de 2020 foi de 24,41%.

“Ou seja: ainda assim, foi uma taxa de ocupação similar aos primeiros meses do Plano Collor, que impôs o confisco de todos os recursos financeiros à época”, compara Roberto Gracioso, conselheiro fiscal da ABIH-SP e o coordenador responsável pelo desenvolvimento do estudo divulgado pela entidade. Em janeiro de 2021, a taxa de ocupação ficou em 31,73% – o que equivale a -44,85% de queda em relação a igual período de 2020.

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Em janeiro de 2021, a taxa de ocupação ficou em 31,73%

De julho a dezembro de 2020, o valor da diária média sofreu oscilações. Variou de R$ 191,67 (julho de 2020) até R$ 239,52 (outubro de 2020). “Ligeira elevação, que reflete a recuperação típica do segundo semestre, mas insuficiente para dar viabilidade à maioria dos empreendimentos”, avalia Gracioso. A retomada das medidas restritivas provocou nova queda (R$ 229,41) em janeiro de 2021.

O RevPar, ao longo de 2020, teve valor mínimo de R$ 23,06 (julho/2020), médio de R$ 54,92 (segundo semestre de 2020) e máximo de R$ 80,17 (dezembro/2020). No primeiro mês de 2021, caiu para R$ 72,79. Este indicador foi o que apresentou maior intensidade de variação -20,45% em janeiro deste ano, com relação a dezembro de 2020.

Desemprego

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Os resultados demonstram forte tendência de redução do quadro de funcionários dos hotéis

Quanto à quantidade de funcionários dos hotéis, a pesquisa apresentou brusco movimento negativo na taxa de funcionários por UH (unidade habitacional) no último mês de janeiro (0,35), com uma queda (-20,45%) em relação ao mês anterior. Os resultados demonstram forte tendência de redução do quadro de funcionários dos hotéis pelo agravamento da pandemia, agravada com o fim das políticas públicas compensatórias.

“O impacto social é muito maior; pois os percentuais apurados estão baseados apenas nas contratação de funcionários efetivos. Não consideram mão de obra free lancer e terceirizada contratada pontualmente”, conclui Gracioso.

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