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Hotelaria / Política

Hotéis Rio e ABIH-RJ consideram um retrocesso a volta da exigência dos vistos

Alfredo Lopes, presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro

Alfredo Lopes, presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (Divulgação)

O presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro e conselheiro da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, manifestou seu profundo descontentamento com a determinação anunciada para a volta da exigência dos vistos para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália.

“Durante mais de três décadas, o trade turístico brasileiro buscou a flexibilização do visto para o norte-americano, além de outros destinos emissores, em razão da relevância dos EUA como emissor de turistas e fonte de receita para o país”, disse Alfredo Lopes.

A conquista do fim da exigência de visto, em 2019, apresentou resposta rápida. Dados da Polícia Federal mostram que houve incremento de 21,39% na entrada de turistas provenientes dos Estados Unidos no segundo semestre de 2019, em relação ao mesmo período 2018, embora em 2020 o cenário internacional tenha sido drasticamente afetado pela pandemia. Ainda na retomada, segundo o Ministério do Turismo, em 2021, o país chegou ao posto de principal emissor de turistas para o Brasil (132,2 mil) – historicamente, ocupava o segundo lugar, atrás da Argentina.

Com a atração de turistas estrangeiros bem abaixo de outras importantes metrópoles mundiais, lembrando que o Brasil há décadas não ultrapassa a barreira dos seis milhões de visitantes estrangeiros por ano, “considero o retorno da exigência do visto uma visão unilateral desalinhada com a atual demanda do turismo nacional e fluminense. Esperamos que a nova gestão federal busque caminhos para ampliar investimentos em promoção e captação, que neutralize um histórico desastroso de relacionamento com estes mercados com enorme potencial de resposta. Mais do que nunca, voltar atrás na questão dos vistos é um retrocesso”, disse ele.

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