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Destinos / Hotelaria

Hotelaria carioca relata dificuldade de diálogo com OTAs para união do setor

Alfredo Lopes, presidente do Rio CVB e ABIH-RJ

Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio

As agências online (OTAs) estão no grupo de parceiros presentes na agenda de negociação dos hotéis do Rio de Janeiro, tendo em vista a lenta recuperação prevista para o segmento de hospedagem após o fim da pandemia. No mês de maio, o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (SindHotéis RJ) realizou diversas tentativas de reuniões com as principais OTAs que vendem o destino Rio, mas encontraram resistência em iniciar o diálogo.

“Algumas OTAs preferem tratar diretamente com os hotéis, se recusando a dar andamento a uma relação ampla de diálogo com a entidade representativa dos meios de hospedagem. Impedem, assim, uma ação integrada que envolva os hotéis, tanto os grandes quanto os pequenos, o que seria fundamental para o bom funcionamento do setor, especialmente, em um momento que milhares de empregos formais e informais estão em risco”, explica o presidente do Hotéis Rio, Alfredo Lopes.

A conversa busca sensibilizar as grandes agências online (OTAs) para a união de forças do setor, buscando a manutenção dos milhares de empregos em risco e a sobrevivência dos empreendimentos hoteleiros que estão com operações suspensas e deverão reabrir com baixa ocupação.

Alfredo Lopes também defendeu que uma agência pode vender diversos destinos, não ficando atrelada a uma cidade ou região, diferentemente da hotelaria, que envolve investimento comprometido com o destino em que está inserido, impactando diversos setores indiretamente, sendo fundamental para a economia do Estado. “Esperamos que possam tomar conhecimento de seu papel no setor e abrir o caminho para o diálogo”, comenta.

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