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Política

Após pânico no mercado, Marco Ferraz afirma: “estamos em negociação”

Entidades estão em Brasília para debater o problema

Entidades estão em Brasília para debater o problema


Em entrevista exclusiva ao M&E, na tarde desta terça-feira (26), o presidente da Clia Abremar Brasil, Marco Ferraz, afirmou que o mercado turístico nacional está em pânico após digerir a notícia de que a alíquota do IRRF foi mantida em 25%, bem acima dos 6,38% que estava sendo discutido e até prometido pelo Ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. O dirigente lembrou que a medida provisória ainda pode ser aprovada e acredita na promessa feita pela equipe econômica e pelo ministro do Turismo, Henrique alves. “Mantemos o otimismo sobre a mudança de postura do Governo”, explicou.

Entenda o IRRF em quatro passos

“As negociações estão em andamento já aqui em Brasília. Temos um Projeto de Lei para março que pode fazer esta alíquota volta ao normal, aos valores acordados de 6,38%, mas queremos antecipar para que esses valores passarem a ter validade o quanto antes. Mesmo com a divulgação no Diário Oficial da União, o Governo pode ceder caso a alíquota esteja de acordo entre as partes”, disse Marco Ferraz ao M&E.

As entidades enumeraram uma série de motivos para que isso ocorra o
quanto antes. Entre eles, o risco de uma retração de R$ 20 bilhões na
economia nacional e a eliminação de 185 mil vagas diretas e 430 mil
indiretas. Estão em Brasília neste momento o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, o presidente da ABAV Nacional, Edmar Bull, e a presidente da Braztoa, Magda Nassar, para tentar chegar a algum acordo.

No último dia 21 de janeiro, em Madri, o Ministro do
Turismo foi enfático ao M&E. “Espero que todos compreendam que
estamos tentando de tudo para que o acordo seja aprovado. Entendemos a
ansiedade dos operadores e estamos sensíveis ao assunto. Mas peço um
pouco de calma para que tudo se acerte. Estou confiante que o IRRF será
aprovado em breve”, declarou.

Por: Pedro Menezes e Luiz Marcos Fernandes

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