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Feiras e Eventos / Política

Exigência de vistos prejudica segmentos de Lazer, Mice e de viagens de incentivo, diz Ibrahim

Ibrahim Georges Tahtouh presidente na CNA EvTur – Camara de Arbitragem da Academia Brasileira de Eventos e Turismo Exigência de vistos prejudica segmentos de Lazer, Mice e de viagens de incentivo, diz Ibrahim

Georges Tahtouh, presidente na CNA EvTur – Câmara de Arbitragem da Academia Brasileira de Eventos e Turismo

SÃO PAULO – A 19ª edição do Encontro do Setor de Feiras e Eventos (Esfe), que ocorre durante toda esta terça-feira (20), no Centro de Convenções Rebouças, recebeu Ibrahim Georges Tahtouh, presidente na CNA EvTur – Câmara de Arbitragem da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, que abordou os ‘Os Impactos da Exigência de Vistos no Mercado Mice”. Para quem não sabe, a exigência de vistos para turistas de EUA, Canadá e Austrália foi adiada e começará em abril.

“Exigir que diretores, palestrantes e debatedores estrangeiros tenham visto para visitar o Brasil acaba pegando mal. Eles não estão acostumados com isso. São livres para visitar países do mundo inteiro, mas não para o Brasil? É um impedimento que se cria. Isto faz com que esses palestrantes acabem sendo substituídos por outras pessoas”, disse Ibrahim. “E geralmente esses profissionais não escolhem o destino, mas sim as empresas que organizam os eventos”, complementou.

Segundo o presidente da CNA EvTur, o mesmo vale para as viagens de incentivo. “Alguém que mereceu ganhar uma viagem para o Brasil, ainda precisa investir tempo e dinheiro para a emissão de visto. A empresa não pode criar um impeditivo desses para o seu ganhador, logo o que vai acontecer? Menos pessoas viajarão para o Brasil. A companhia não vai querer gerar um mal estar para seu colaborador por conta da exigência de um documento. Logo, ele acaba indo para outro lugar que não exija visto”, frisou Georges.

O mesmo vale para expositores de feiras, casais que procuram lua-de-mel e viagens de lazer no geral. “No caso dos expositores, por exemplo, são pessaos que nunca decidem nada na hora. Ou seja, todos vão pensar antes de vir para o Brasil”, finalizou ele.

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