Projeto de formalização de empresas tem lançamento nacional depois de chegar a 78 destinos brasileiros

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Depois de chegar a mais de 50 mil pessoas em 78 destinos turísticos; com mais de 9 mil pré-cadastros; o projeto “Empresa Formal; Turismo Legal” foi lançado nacionalmente hoje (17/09); no Rio de Janeiro. O evento contou com o pronunciamento de representantes do Ministério do Turismo; da Fundação Universa; da Secretaria Especial de Turismo (Setur); do Sebrae; e também teve a palestra do diretor de marketing; comunicação e relações públicas da Copa do Mundo de 2010 da Fifa em Kwa Zulu – Natal; Claude Pretorious.

A projeto é uma iniciativa do Ministério do Turismo e da Fundação Universa; com o apoio do Sebrae. “A formalização das empresas já era vista como um desafio ao desenvolvimento do Turismo há bastante tempo. E achávamos que a formalidade não deveria ser uma iniciativa da polícia; de fiscalização do estado; e sim de apoio aos pequenos empresários; com capacitação e qualificação”; declarou Fábio de Melo; coordenador do Centro de Estudos em Turismo da Função Universa. 

De acordo com Fábio; a iniciativa surgiu da constatação de que 50% das empresas se enquadravam no mercado informal: “O desafio agora é treinar 306 mil profissionais até 2014; ou 2.500 pessoas por semana”. Só depois de formalizado é que o profissional de turismo pode se inscrever no Cadastur. “Nós oferecemos 15 mil vagas de educação a distância no site do Sebrae aos cadastrados”; disse ele.

@img2@A objetivo da palestra de Claude Pretorious; de acordo com o mesmo; era mostrar as oportunidades criadas na África do Sul para que a Copa fosse realizada com sucesso. A importância do cadastro e os benefícios da formalização também estavam na pauta do palestrante.

Além dos impactos positivos da realização dos jogos no Brasil; Claude ressaltou que é importante ter consciência do que a Copa não fará pelo país; como trazer a cura dos problemas sociais ou funcionar como um esquema rápido de enriquecimento: “É a oportunidade de mostrar tudo o que o Brasil tem além do carnaval; convencer os turistas a voltar sempre”.

Para Pedro Augusto Guimarães; subsecretário da Riotur; a questão é que “não dá mais para vender o Brasil como destino de terceiro mundo; que só tem sol e praia; como um local puramente exótico”. Pedro disse ainda que; na visita de Luiz Barreto a Itália neste mês; a principal reclamação das agências de viagem italianas era o alto preço do destino: “Temos que justificar os preços pela alta qualidade dos nossos serviços e produtos; fazer do turismo brasileiro algo cada vez mais profissional.

Valdir Neves; chefe de gabinete da SNPDTur do Ministério do Turismo; comentou sobre a importância dos convênios realizados pelo governo com entidades do setor para alavancar o mercado brasileiro: “O Ministério do Turismo; quando começou em 2003; investia apenas 300 milhões no setor; hoje investe 4;2 bilhões. Já fizemos mais de 40 milhões de convênios com o trade e as vagas criadas a partir dessas parcerias serão passadas às pessoas que se formalizarem”.

Vanessa Cohen, Sérgio Melo, Fábio de Melo, Valdir Neves e Pedro Guimarães