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Circuito de trilhas de bicicleta na Serra da Mantiqueira ganha guia

Com o status de maior circuito de mountain bike do Brasil; o roteiro de 30 dias que conecta toda a Serra da Mantiqueira por meio de trilhas; chega ao público no formato de livro. Desenvolvido pelo especialista em esporte de aventura Guilherme Cavallari; o Guia de Trilhas cicloMantiqueira; publicado pela Kalapalo Editora; traz 1.168 quilômetros de contato com a natureza.

Segundo o autor; a ideia amadureceu durante a publicação dos oito volumes da coleção Guia de trilhas enciclopédia – cada livro com aproximadamente 500 quilômetros de trilhas na região Sudeste. “Entendi como funciona um bom circuito de mountain bike no Brasil e por isso desenhei a cicloMantiqueira em forma de quatro anéis interligados – um circuito formado por quatro circuitos menores; que possibilitam ao aventureiro fazer apenas um anel de cada vez; ou até menos; usando as inúmeras possibilidades de “cortar caminho” que o circuito oferece”; declara o autor.

Cavallari; que há mais de dez anos frequenta a Serra da Mantiqueira em busca de contato com a natureza através da prática de esportes de aventura; fez o mapeamento do trajeto em 10 meses tendo sempre como meio de transporte sua bicicleta. Essas viagens de mapeamento resultaram no circuito que conecta cidades com infraestrutura ao aventureiro; com opções de hospedagem (hotéis; pousadas ou pensões) e alimentação. O trajeto da cicloMantiqueira interliga roteiros consagrados por outros livros do autor e descobre muitos outros.
Vale destacar algumas das atrações naturais da região que estão no livro; como a Cachoeira dos Pretos (Joanópolis); Pedra do Baú (São Bento do Sapucaí e Campos do Jordão); Cachoeira Fragária (Itamonte); Pico do Papagaio (Aiuruoca); Pedra do Picu (Itamonte); Rio Aiuruoca; entre outros.

Munido de odômetro; instrumento que mede distâncias percorridas e outras ferramentas como GPS; Google Earth e dados do IBGE; Cavallari desenvolveu um mapa de georeferenciamento baseado na condição de vegetação atual; traçando os principais rios e permitindo uma visão geral do circuito e de cada trecho.

Para o rápido manuseio e entendimento das informações mapeadas no guia; além de utilizar o conhecido “código tulipa” em planilhas de navegação; Cavallari desenvolveu uma legenda com ícones importantes como dificuldade física; dificuldade técnica; exposição ao sol; tempo estimado de pedal; indicação de hospedagem; além do inovador “fator lama” que indica os níveis de dificuldade de pedalar em terrenos que reagem de forma diferente à chuva; conforme a quantidade de água (e consequentemente lama).

Outro interessante indicador da legenda é o biker-chave; que fornece o contato de um ciclista local que poderá orientar o leitor em sua visita. O enfoque aqui; vai além do esporte de aventura e do contato com a natureza; ao indicar o biker-chave; Guilherme Cavallari; cumpre um papel social; já que o pré-requisito para a escolha dos ciclistas indicados é o conhecimento da região; onde o indicado quase sempre viveu e pedalou. Muitas vezes sem grandes recursos financeiros e conhecimentos teóricos do esporte de mountain bike; mas com um conhecimento precioso sobre o local; as dicas dos bikers-chave podem ser valiosos trunfos na viagem do ciclista. Os Bikers-chave indicados; frequentemente tem um retorno de prestígio e até financeiro. Alguns hoje já vivem do turismo; como guias ou proprietários de empresas locais de ecoturismo.    

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