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Serviços / Turismo em Dados

Flexibilização reduz prejuízo do comércio em R$ 9 bilhões

O início do processo de flexibilização em diversas regiões do País reduziu em R$ 9,14 bilhões os prejuízos do comércio nas três primeiras semanas de junho, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ainda de acordo com a confederação, se a queda no índice de isolamento social mantivesse o ritmo mais lento dos últimos meses, o varejo teria sofrido com perdas na ordem de R$ 42,83 bilhões, nos 19 primeiros dias de junho.

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Ao final de março, no auge do distanciamento, o comércio chegou a registrar perda semanal de R$ 23,12 bilhões (Agência Brasil)

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, desde o início da pandemia, em meados de março, o setor já acumulou R$ 210,08 bilhões de prejuízo – valor equivalente à média mensal de faturamento do varejo antes do surto de Covid-19. “A quarentena significou, para o comércio, uma inédita interrupção das operações na maior parte dos estabelecimentos comerciais do Brasil, além de reduzir, drasticamente, a circulação de consumidores nas lojas, por conta do isolamento social”, afirmou.

Ao final de março, no auge do distanciamento, o comércio chegou a registrar perda semanal de R$ 23,12 bilhões. Desde então, tanto os segmentos do chamado varejo essencial, como mercados e farmácias, quanto aqueles considerados não essenciais, como vestuário e calçados, apresentam tendência de redução nos registros semanais negativos.

A influência de São Paulo e Rio

Os menores índices de isolamento social decorreram não só da menor adesão espontânea por parte da população, mas também do início do processo de flexibilização da quarentena ao longo das últimas semanas. Embora alguns estados e municípios tenham iniciado os respectivos planos de flexibilização antes mesmo deste mês, dois dos principais focos de disseminação do novo coronavírus no Brasil, o Estado de São Paulo e a Cidade do Rio de Janeiro, implementaram medidas mais brandas em seus planos de flexibilização da quarentena a partir dos dias 1º e 2 de junho, respectivamente.

São Paulo (R$ 3,07 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 637 milhões), Minas Gerais (R$ 600 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 541 milhões) são as unidades da Federação que mais conseguiram reduzir as perdas em decorrência do processo de flexibilização até o momento. Juntas, as UFs respondem por mais da metade (53%) dos R$ 9,14 bilhões que o comércio brasileiro deixou de perder com o relaxamento.

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