O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão de 324 unidades de conservação federais, recomenda a vacina contra a febre amarela para todos os visitantes de parques nacionais. Nas regiões afetadas, os parques já estão orientando os visitantes sobre a necessidade de vacinação. Entre os estados que estão exigindo o comprovante de vacinação para entrada nos parques está São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
No Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, o visitante é orientado logo na portaria a só entrar caso esteja imunizado. É uma medida preventiva, já que até o momento nenhum caso foi diagnosticado no parque. A exigência é válida para visitantes estrangeiros também.
Por causa do surto de febre amarela em várias regiões do Brasil, quem for visitar parques da região do Vale do Ribeira (PR), vai precisar apresentar os comprovantes de que tomou a vacina contra a doença. Em São Paulo, o Horto Florestal, o Parque da Cantareira e o Parque Ecológico do Tietê, áreas verdes sob gestão estadual situadas na capital paulista, todos os frequentadores deverão estar vacinados.
Histórico da Febre Amarela
Todos os anos, no período do verão, os casos de infecção com a febre amarela aumentam no país já que o clima tropical, quente e úmido, é ideal para a proliferação do mosquito. No último verão, o Brasil passou por um surto da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a novembro de 2018, foram registrados mais de mil casos, alguns deles com mortes.
Vacinação
Por isso a importância da vacinação, em especial para quem pretende viajar para áreas consideradas de risco de contaminação. A vacina contra a febre amarela é indicada para pessoas entre 9 meses a 59 anos de idade e quem já tomou a vacina uma vez na vida, não precisa de reforço. Para quem não tem certeza se esta ou não imunizado, a orientação é procurar por uma unidade de saúde e se imunizar. A vacina é disponibilizada gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).