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Destinos

Novo acordo reforça parceria entre Turismo e Meio Ambiente

Parque Estadual do Caracol, em Canela (RS), é o ponto de partida da nova trilha de longo curso no estado, "Caminho das Araucárias", e guarda a maior cachoeira do Rio Grande do Sul, a Cascata do Caracol (foto). Crédito: Renato Soares/Banco de Imagens MTur Destinos.

Parque Estadual do Caracol, em Canela (RS), é o ponto de partida da nova trilha de longo curso no estado, “Caminho das Araucárias”, e guarda a maior cachoeira do Rio Grande do Sul, a Cascata do Caracol (foto). Crédito: Renato Soares/Banco de Imagens MTur Destinos.

Em parceria, o Ministério do Turismo e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) assinaram um acordo de cooperação com o Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA), para implementar a trilha de longo curso denominada Caminho das Araucárias. O acordo foi assinado durante a 30º Festuris, em Gramado (RS).

O secretário nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do MTur, Bob Santos, participou da solenidade durante a 30ª Feira Internacional de Turismo que foi encerrada no domingo (11). De acordo com o secretário, a iniciativa do estado gaúcho amplifica a força do turismo de natureza no Brasil, uma das pautas prioritárias da Pasta do Turismo. “O Brasil tem muito potencial nessa área. Os EUA, por exemplo, recebem 300 milhões de turistas nos parques, enquanto nós recebemos apenas 10, embora tenhamos mais a oferecer. Estamos trabalhando lado a lado com o ICMBio justamente para alavancar esse número”, disse.

O caminho terá início no Parque Estadual do Caracol e passará pela Floresta Nacional de Canela, Parque Natural Municipal da Ronda, Floresta Nacional de São Francisco de Paula, Estação Ecológica de Aratinga, APA Rota do Sol, Parque Estadual do Tainhas, Parque Nacional de Aparados da Serra e da Serra Geral, na divisa dos estados do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, terminando no Parque Nacional de São Joaquim (SC).

“A intenção é conectar as unidades de conservação por trilhas que possam ser percorridas a pé, de bicicleta ou a cavalo em um período de 20 dias, de modo que uma unidade induza o visitante a conhecer o parque seguinte”, afirmou Pedro da Cunha e Menezes, coordenador-geral de Uso Público e Negócios do ICMBio.

No último dia 10, o MTur acompanhou o ICMBio na apresentação dos projetos de concessões dos parques nacionais brasileiros e, juntos, realizaram uma visita técnica à Floresta Nacional de Canela. Representantes do Turismo e Meio Ambiente levaram as propostas desenvolvidas para os parques nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, São Joaquim e florestas nacionais de Canela e São Francisco. O primeiro a ser licitado deverá ser a Floresta Nacional de Canela, compreendendo os seguintes serviços: controle de acesso, venda de ingressos, estacionamento, serviço e alimentação (restaurante) e hospedagem.

“A intenção desta iniciativa é ofertar melhores serviços e estrutura para receber os visitantes e assim acelerar a economia das localidades onde as unidades estão inseridas. Acreditamos que com essas ações o turismo nos parques registrará um grande salto nos próximos anos. Temos um longo caminho a percorrer”, afirmou Beatriz Kobayashi Dourado, coordenadora-geral de Atração de Investimentos do MTur.

Em 2017, os 10,7 milhões de visitantes que estiveram nos parques nacionais brasileiros gastaram cerca de R$ 2 bilhões nos municípios de acesso a essas unidades de conservação natural. A contribuição total dos gastos para a economia nacional foi de cerca de 80 mil empregos, R$ 2,2 bilhões em renda e R$ 3,1 bilhões de valor agregado ao PIB.

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