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GBTA prevê que viagens de negócios só irão se recuperar a partir de 2017

Aeroporto Foto: Shutterstock

A previsão é de que os gastos totais de negócios no Brasil tenham redução de 8,5% este ano (Foto: Shutterstock)

As viagens de negócios ainda estarão em baixa no Brasil ao longo deste ano. Esse fato foi apontado no relatório da Fundação GBTA, o GBTA BTI™ Outlook – Brazil 2016 H1. O novo documento rebaixou as viagens de negócios no país pela quarta vez consecutiva, com gastos totais de negócios no Brasil previstos para diminuir em 8,5% este ano.

Mesmo citando os fatores que afetam o desempenho do setor de viagens de negócios no Brasil, o relatório apontou pode haver uma recuperação no próximo ano, com este sendo o ponto inferior das viagens de negócios.

“O mercado de viagens de negócios no Brasil reflete o mais amplo sentimento de toda a economia brasileira,” disse Wellington Costa, diretor regional da GBTA Brasil. “Em um momento de recessão doméstica, baixo crescimento global, preços mais baixos de matérias primas e uma série de outras preocupações afetando a economia brasileira, o clima de viagens de negócios também está sentindo todas estas pressões. Apesar das dificuldades a curto prazo do país, estamos otimistas que em 2016 irá alcançar o menor nível em viagens de negócios, e depois começaremos a ver ganhos – embora modestos – em um futuro próximo.”

Os gastos com esse tipo de viagem originadas no próprio país totalizaram US$ 30,5 bilhões em 2015, redução de -4,1% quanto a 2014. A previsão de rebaixamento coincide com a imersão brasileira na recessão, já que a economia contraiu -3,8% no último ano, a maior em 25 anos.

O relatório da GBTA ainda apontou:

PIB brasileiro é esperado diminuir em -3,0% este ano seguido por um anêmico aumento de 1,3% em 2017;

– As viagens de negócios domésticas no Brasil continuam a ser as mais atingidas pela recessão brasileira. A recessão tem sido pontuada pelo recente tumulto político. Além disto, falha na infraestrutura, altos níveis de dívida pública e uma pesada carga tributária afetam negativamente a perspectiva a longo prazo quanto às viagens de negócios domésticas;

– A economia brasileira continua sofrendo problemas a longo prazo, em especial, por níveis extremamente altos de dívida pública e imensa burocracia, uma estrutura fiscal excessivamente onerosa e infraestrutura deficiente que têm conduzido a problemas de competitividade;

– O Brasil continua classificado em último lugar entre os 15 maiores mercados de viagens de negócios na qualidade de infraestrutura global;

– Diante dos desafios econômicos e políticos do país, a confiança empresarial se baseia em baixas recordes. O Índice de Confiança Empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) chegou a 36,2 em abril, um claro sinal do pessimismo empresarial (50 representa neutralidade).

 

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