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Blogs / Redação ME

Uma experiência gastronômica em Tel Aviv

A culinária local é inconfundível

A culinária local é inconfundível

Vivenciar o destino e ter experiências genuínas está no imaginário de qualquer viajante. Mais do que isso, este conceito move toda uma geração de turistas que busca por algo diferente e foge dos clichês oferecidos pelos principais destinos do mundo. O Airbnb está aí para provar que uma boa parte dos clientes não quer mais os clássicos produtos empacotados, mas sim ter a oportunidade de sentir o que sente um morador daquele destino.

Pois bem, estou em Israel, o país das startups. Foi daqui que saiu o waze, por exemplo, que mudou a forma como milhões de pessoas dirigem e se locomovem no mundo todo. Há aqui um aplicativo relativamente novo chamado “Eat With”. O seu funcionamento é simples: pessoas que gostam de cozinhar e receber visitas em casa se cadastram e ficam disponíveis para turistas ou moradores escolherem a sua casa para jantar. A grosso modo, é um Airbnb do jantar.

Mesa a espera dos convidados

Mesa a espera dos convidados

Cheguei – junto com um grupo de cinco operadores brasileiros – na quinta-feira (01) no final da tarde. A viagem tem como objetivo participar da convenção anual de turismo de Israel, o Where Else, cuja cerimônia de abertura aconteceu na noite em que chegamos. Por conta do atraso de um dos voos com a delegação de outros países, o nosso transfer ficou esperando no aeroporto por muito tempo. Resultado: perdemos a abertura. Mas não o jantar, que foi programado em conjunto com esta startap.

Chegamos um pouco atrasados no apartamento de duas moças (na pressa da chegada não guardei o nome delas) próximo do centro de Tel Aviv. Sim, entramos na casa delas. Fomos na varanda, vimos a comida sendo feita, sentamos no sofá delas e brincamos com os cachorros. Ninguém me contou. Vi de perto e em loco como vivem os habitantes da cidade.

O cardápio tinha muitos pratos típicps da região

O cardápio tinha muitos pratos típicps da região

Antes da refeição em si, é necessário falar sobre a hospitalidade. Éramos seis brasileiros, um grupo de alemães, um grupo de americanos e um grupo de franceses. Imagine a bagunça? Pois ela aconteceu e as anfitriãs não conseguiam esconder a felicidade de ter a casa cheia. Nos serviam com alegria e não podiam ver um copo vazio – seja de vodka, vinho ou cerveja – que logo enchiam. Perdi a conta de quantas vezes brindamos “La Haim” (à vida em hebraico), depois se repetia a dose para brindar em português, alemão, inglês…

Mais um dos pratos locais

Mais um dos pratos locais

Claro, tenho que falar da comida. Alguns dos pratos são conhecidos dos brasileiros, como os molhos típicos da culinária desta região e os pães. Foram servidas diversas opções, incluindo batata, carnes e saladas . Tudo muito bom e com um diferencial que poucos restaurantes ao redor do mundo podem oferecer: originalidade em um clima informal. Grupos desconhecidos de nacionalidades e línguas diferentes interagindo e jantando como um grupo de amigos. Uma experiência gastronômica e cultural mais do que aprovada. Recomendada!

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