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Aviação

Lucro das companhias aéreas deve ultrapassar os US$ 39 bilhões em 2016

Para a IATA, este seria o quinto ano de ganhos para as aéreas e mais benefícios para os clientes

TonyTyler 007 Lucro das companhias aéreas deve ultrapassar os US$ 39 bilhões em 2016

Em uma das suas últimas aparições, Tony Tyler fez um balanço bem positivo da indústria mundial de aviação para 2016

A indústria mundial de aviação já aguarda a chegada do fim do ano para comemorar mais um período de recorde nos lucros. A previsão é que o ganho global das empresas chegue perto dos US$ 40 bilhões, motivado pelo baixo preço do combustível e pela alta taxa de ocupação média das aeronaves. É famoso efeito dominó: o baixo preço do combustível faz com que as companhias reduzam seus custos operacionais e, por sua vez, sejam capazes de diminuir o preço das tarifas. Com as tarifas, portanto, mais acessíveis, as aeronaves decolam mais cheias.

A International Air Transport Association (IATA) acredita que 2016 será o quinto ano consecutivo de ganhos para as companhias aéreas, algo que já podemos considerar como um “normal business”. A previsão é que haja um crescimento de 12% nos lucros em relação ano passado, chegando aos incríveis US$ 39,4 bilhões, sendo que mais da metade deste total (US$ 22,9 bilhões) será contabilizado na América do Norte. O lucro das européias deve chegar na casa dos US$ 7,5 bilhões, com a demanda sendo atingida diretamente por conta dos ataques terroristas.yourfile

Para o diretor geral da IATA, Tony Tyler, que já tem a sua data de despedida marcada agora para julho, afirmou que o baixo preço do combustível está sendo essencial para estes ganhos, embora saiba das perdas por conta das taxas de câmbio. “Nós provavelmente estamos nos aproximando do pico dos estímulos para combustíveis baratos”, alertou Tony Tyler, já ligado na previsão de que os preços do barril do petróleo voltarão a subir aos patamares já bem conhecidos nos próximos três anos.

No entanto, o diretor reconhece que a evolução da indústria de aviação global tem a ver diretamente com o belo trabalho feito por todas as companhias aéreas. “As taxas de ocupação média de aeronaves estão em níveis recordes! Joint Ventures e outras formas de cooperação também ajudam a melhorar a eficiência em meio a esta robusta concorrência”, afirmou. “Consumidores estão lidando com boas tarifas, enquanto os investidores finalmente começam a ver as recompensas que merece”, completou, ao abordar uma queda de até 7% no preço geral do bilhete aéreo, puxado pela nova forma de voar das low-cost’s europeias e norte-americanas, como é o caso da Ryanair, por exemplo, companhia irlandesa que promete a maior queda de preço dos últimos cinco anos.

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