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Cruzeiros

Royal Caribbean estuda venda de navios e adia inaugurações

odyssey

Odyssey of the Seas deve ser entregue no primeiro trimestre de 2021

O Grupo Royal Caribbean estuda a redução de sua frota por meio da venda ou retirada de navios, além de solicitar o adiamento na entrega de novas embarcações, entre elas o esperado Odyssey of the Seas, que tinha inauguração prevista para novembro deste ano. A informação foi confirmada por executivos da companhia durante teleconferência realizada nesta segunda-feira (10).

A companhia vende ou desmonta um ou dois navios em média por ano, número que pode aumentar, em virtude da suspensão de suas operações, que irá até 31 de outubro, superando os sete meses de paralisação. De acordo com o diretor Financeiro do grupo, Jason Liberty, a companhia conta com três navios atualmente em processo de sucateamento, acrescentando que é uma “decisão difícil” reduzir a frota.

Pela programação original, a Royal Caribbean previa receber cinco novos navios entre julho de 2020 e dezembro de 2021. Este número foi reduzido para três. Silver Moon e Silver Dawn, ambos para a marca Silversea, no final de 2020 e quarto trimestre de 2021, respectivamente, e Odyssey of the Seas, da Royal Caribbean International, no primeiro trimestre de 2021, com a estreia prevista para abril de 2021. Outros navios sofrerão um atraso de aproximadamente 10 meses na entrega.

O Royal Caribbean Group registrou um prejuízo líquido de US$ 1,6 bilhão no segundo trimestre, um contraste em relação ao lucro líquido de US$ 472,8 milhões no mesmo período de 2019. Em relação as reservas para 2021, a companhia destacou que estão dentro da média histórica. Cerca de 60% corresponde a novas reservas, enquanto 40% é decorrente de remarcações por meio de créditos concedidos a clientes.

A Royal Caribbean informou ainda que 48% dos passageiros afetados por cancelamentos solicitaram reembolso em dinheiro. Em 30 de junho, a empresa tinha US$ 1,8 bilhão em depósitos de clientes, dos quais aproximadamente US$ 300 milhões correspondem às viagens no último trimestre de 2020. A empresa estimou seu consumo mensal de caixa em US$ 250 milhões a US$ 290 milhões.

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