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Destinos

Europa adia início da cobrança de taxas de turistas para novembro de 2023

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A taxa se aplica apenas a viajantes provenientes de 62 países estrangeiros que atualmente desfrutam de acesso sem visto à União Europeia, como é o caso do Brasil

A Europa voltou a adiar o início da cobrança de taxas de turistas que chegam às 26 nações pertecentes à UE e ao espaço Schengen. Divulgado em maio, com a expectativa de começar no segundo semestre deste ano, o tão esperado programa European Travel Information and Authorization System (Etias) já tinha sido adiado maio de 2023. Agora, o planejamento da União Europeia é iniciar a cobrança somente seis meses depois, em novembro de 2023.

“Espera-se que o Etias esteja operacional em novembro de 2023”, informou a Comissão. Para quem ainda não sabe, o Etias (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem, em português) é uma autorização de viagem que mais de 1,4 bilhão de viajantes de mais de 60 países do mundo, incluindo brasileiros, terão que obter antes de sua viagem aos países da União Europeia.

O programa registrará, pré-selecionará e monitorará visitantes estrangeiros, cobrando uma taxa de cerca de € 7 (R$ 37). O processo é feito online e não requer informações biométricas, e as aprovações serão recebidas em minutos, de acordo as autoridades. Os turistas terão que preencher um formulário on-line com informações sobre saúde, educação e condenações criminais. A licença será válida para um número ilimitado de entradas ao longo de três anos.

A taxa se aplicará apenas a viajantes provenientes entre 18 e 70 anos provenientes de 62 países estrangeiros que atualmente desfrutam de acesso sem visto à União Europeia, como é o caso do Brasil, e países membros de Schengen, pondo a fim a gratuidade do turista brasileiro de visitar a Europa. Atualmente, brasileiros e tantos outros viajantes podem viajar para a UE sem visto e sem qualquer cobrança, pois seus países têm um acordo de isenção.

Além disso, o Etias usará a tecnologia para registrar, pré-selecionar e monitorar os visitantes estrangeiros, com um software cruzando seus perfis com listas de vigilância e bancos de dados do governo antes de emitir autorizações de entrada. Isso visa adicionar outra camada de proteção contra ameaças como crime, terrorismo e “migração irregular”. As informações dos visitantes coletadas no processo também serão direcionadas ao rastreamento de dados para fins de negócios e turismo.

Com informações do The Independent

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