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Feiras e Eventos / Política

Perse: setor de eventos vai impulsionar a retomada do país, diz Abrape

Doreni Caramori, presidente da Abrape, afirma que o cancelamento precipitado dos eventos é incoerente.

Doreni Caramori, presidente da Abrape

A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) celebrou um novo fôlego para o setor de eventos, com a promulgação presidencial da derrubada, pelo Congresso Nacional, dos vetos do Governo Federal ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Segundo a associação, com a decisão, o setor de eventos vai impulsionar a retomada da economia no país

Com 52 áreas de atuação e mais de 23 milhões de trabalhadores envolvidos em 590 mil atividades ao longo do ano, o setor de eventos de cultura e entretenimento movimenta cerca de R$ 270 bilhões e tem potencial para ser a mola propulsora da retomada da economia no país.

“A resposta do setor de eventos é imediata, ou seja, tem condições de impactar rapidamente os índices de movimentação econômica e geração de empregos”, ressalta Doreni Caramori Júnior, presidente da Abrape.

Com a publicação no Diário Oficial, entra em vigor, portanto, a proposta de desoneração fiscal para empresas do setor, com isenção de tributos como PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Social, sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), por 60 meses.

“É uma medida importante pois dá fôlego para as empresas planejarem e investirem para recuperar as perdas do longo período de paralisação. Esses tributos, somados, podem representar até 13,5% do faturamento bruto das empresas e a isenção vai permitir que estes recursos sejam empregados imediatamente na retomada integral das atividades. Mesmo que os benefícios tenham demorado, é importante destacar que uma injustiça está sendo reparada. Nenhum setor foi mais prejudicado que o nosso”, aponta Doreni Caramori Júnior.

A desoneração fiscal, ressalta o executivo, é a única ferramenta real de apoio, pois torna possível para as empresas, que ficaram paradas e mergulhadas em contas impagáveis, elaborarem um plano de retomada.

“Estamos desde março de 2020 sofrendo proibições e restrições, com empresas fechando e o desemprego crescendo. Se tem um segmento que ajudou a combater a pandemia, foi o nosso, pois nossas atividades foram totalmente paralisadas. Não fomos, no entanto, tratados como outros setores, pois permanecemos com restrições radicais durante toda a pandemia, mesmo apresentando protocolos de segurança”, explica Doreni.

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