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Uma estrutura foi montada no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, sede da 6ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita), para a realização da Bolsa de Negócios, um dos principais destaques da programação da feira deste ano, que teve como tema “Oportunidades de Negócios na Amazônia”.
A bolsa contempla a proposta do tema da feira e reuniu, durante o sábado, 23 de junho, operadoras de turismo, agências de turismo, hotéis e companhias aéreas, em estandes específicos, para fechamento de negócios ou para estreitamento de relações entre compradores e vendedores – público para o qual a Fita deste ano foi destinada. A intenção era vender o Pará como destino, por meio de multiplicadores locais, nacionais e internacionais.
Orlando Santos, da empresa New It Clube, trabalha o destino Brasil, que insere a Amazônia e o Pará. Ele afirmou que a procura pelo Estado tem crescido nos últimos anos, especialmente quando se trata do turismo de vivências, de proximidade com a natureza. A empresa realiza um programa chamado “Escapada Amazônica”, que começou em Manaus há alguns anos, e depois se estendeu para destinos como Belém, Marajó e Santarém. “Percebemos que a Amazônia é muito rica em atrativos que precisam ser mostrados. As pessoas lá fora tem curiosidade de conhecer e vivenciar a região”, contou.
Ele disse que esteve em um hotel de selva no Amazonas e percebeu que o local estava lotado. No entanto, “dos mais de 700 hóspedes, apenas oito eram brasileiros. Isso faz a gente pensar que o Brasil precisa falar do Brasil”, ressaltou. Para Orlando Santos, oportunidades como a Fita mostram que o governo está preocupado em divulgar o Estado e proporcionar estrutura para esta finalidade.
Lívia Maio
