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Aviação / Turismo em Dados

Azul reverte prejuízo e volta a superar pré-pandemia com R$ 3 bilhões de receita

John Rodgerson, presidente da Azul

John Rodgerson, presidente da Azul

A Azul divulgou seus resultados operacionais e financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2022, com destaque para receita operacional que totalizou R$ 3,2 bilhões, um aumento expressivo de 74,9% em relação ao 1T21 e 25,6% acima do registrado no 1T19, antes da pandemia. Este foi o segundo trimestre consecutivo com receita líquida acima dos níveis pré-pandemia, mesmo com o impacto da variante Ômicron na operação.

O PRASK e o RASK aumentaram 40,7% e 38,3% respectivamente em relação ao 1T21, mesmo com aumento de 26,4% de capacidade. Os resultados foram impulsionados pela forte demanda doméstica, o que permitiu a Azul aumentar as tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis. O EBITDA, por sua vez, atingiu R$ 592,7 milhões, representando uma margem de 18,6%. Já o lucro operacional foi de R$ 70,7 milhões, com margem de 2,2%.

” No trimestre, nossa receita operacional total aumentou 74,9% para R$ 3,2 bilhões, 25,6% acima do mesmo período em 2019, um recorde histórico do primeiro trimestre”

“Embora tenhamos enfrentado desafios operacionais de curto prazo devido à Ômicron durante o primeiro trimestre de 2022, este efeito já ficou para trás. No trimestre, nossa receita operacional total aumentou 74,9% para R$ 3,2 bilhões, 25,6% acima do mesmo período em 2019, um recorde histórico do primeiro trimestre”, disse o presidente da Azul, John Rodgerson. “Sem o impacto da Ômicron, o EBITDA teria sido próximo de R$ 900 milhões”, completa.

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Dados divulgados pela Azul

O lucro líquido por sua vez foi de R$ 2,65 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 2,65 bilhões do 1T21. O prejuízo líquido ajustado, por sua vez, chegou a R$ 808 milhões, queda de 24% em relação aos R$ 1 bilhão de perda ajustada do 1T21. O prejuízo líquido ajustado é o valor correspondente ao prejuízo líquido do exercício, menos os valores destinados às reservas legais e para imprevistos do ano seguinte, somada à reserva de contingência não usada no período.

A posição de liquidez imediata permanece sólida em R$ 3,3 bilhões, acima dos níveis do 1T19. Durante o trimestre, a Azul gerou mais de R$ 500 milhões em fluxo de caixa operacional. Para o segundo trimestre de 2022, a Azul esperea alcançar recorde em receita operacional e RASK de todos os trimestres de sua história. “Isto é ainda mais notável dado que o segundo trimestre é sazonalmente mais fraco”, destacou a Azul.

“Continuamos conectando o Brasil através de nossa malha única e frota diversificada, alcançando um recorde de 151 destinos, um impressionante aumento de mais de 35 destinos em comparação com 2019, e ainda temos mais a crescer”, disse John. “Terminamos o trimestre com nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente”, completou o presidente.

Resultados do tráfego de abril

A Azul anunciou também os resultados preliminares de tráfego de abril. O tráfego de passageiros consolidado aumentou 84% em relação a abril de 2021, frente a um aumento de 78,8% da capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 79,8%, um aumento de 2,3 pontos percentuais comparado com o mesmo período em 2021.

“Encerramos abril com dez meses consecutivos de demanda de lazer forte e aumentando, enquanto a recuperação da receita do corporativo está acelerando. A receita vendida está em nível recorde, o que nos dá confiança em nosso potencial de receita para os próximos meses”, diz John Rodgerson, CEO da Azul.

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