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Aviação / Turismo em Dados

Azul supera pré-pandemia em 40% e fecha 2022 com cerca de R$ 16 bilhões de receita

John Rodgerson, CEO da Azul

John Rodgerson, CEO da Azul (Eric Ribeiro/M&E)

A Azul acaba de anunciar seus resultados operacionais e financeiros referentes ao quarto trimestre e ao consolidado de 2022, com destaque para a receita líquida total que cresceu 59,9% e chegou aos R$ 15,9 bilhões durante o ano passado, enquanto o EBTIDA chegou a R$ 3,2 bilhões e a receita operacional totalizou R$ 15,9 bilhões, 39,4% acima de 2019 e 59,9% acima de 2021. A demanda, por sua vez, cresceu 26%, enquanto a tarifa média subiu 40,5% e chegou aos R$ 531 em 2022.

Já no 4T22, a receita operacional atingiu novamente níveis recordes, com a demanda por viagens permanecendo forte. A receita total foi de R$ 4,5 bilhões no 4T22, 36,9% acima do 4T19 e 19,4% acima do 4T21. Ainda no último trimestre, o EBITDA foi de R$ 1,09 bilhão no trimestre, representando uma margem de 24,6%. Já o EBITDA aumentou 6,9% comparando com o 4T19, mesmo com 115,8% de aumento no preço do combustível, 27,7% de depreciação do real e mais de 20% de inflação em três anos. Por fim, o lucro operacional foi de R$ 524,7 milhões no trimestre, representando uma margem de 11,8%.

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Resultados consolidados da Azul (Reprodução)

No trimestre, segundo a Azul, as entradas de caixa operacional superaram as saídas em mais de R$ 1,1 bilhão e continuamos nosso processo de desalavancagem com R$ 1,4 bilhão em pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos e amortizações de dívidas, resultando em uma redução de R$ 408,3 milhões de liquidez imediata comparado com 4T19. A dívida bruta, por sua vez, diminuiu R$ 1,2 bilhão no ano para R$ 21,8 bilhões. A liquidez imediata foi de R$ 2,5 bilhões.

“O ano de 2022 foi recorde, com R$ 16 bilhões em receita total, um forte aumento de 40% em relação a 2019. A receita unitária do ano também foi recorde de R$ 40,29 centavos, um aumento de 26% em relação ao ano de 2019. No 4T22 entregamos recorde em receita de R$ 4,5 bilhões e um EBITDA de R$ 1,1 bilhão, com uma margem de 25%, uma das maiores do mundo. Continuamos expandindo as nossas margens mesmo com o preço do combustível subindo 116% em relação ao 4T19 e 43% em relação ao 4T21″, disse John Rodgerson, CEO da Azul. 

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