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O destaque fica por conta do número de B737 MAXs entregues, depois daquele gargalo proporcionado pelos problemas enfrentados pelo modelo que já conhecemos e publicamos muito por aqui no M&E (Divulgação)
A Boeing Company acaba de anunciar os resultados operacionais referentes ao ano de 2022. No ano passado, foram 387 B737s, cinco B747s, 33 B767s, 24 B777s e 31 B787s, totalizando 480 aeronaves comerciais entregues, exatas 140 unidades a mais em relação ao ano de 2021. O número é mais do que o triplo de 2020, o primeiro ano da pandemia, quando o fabricante norte-americano tinha entregado apenas 157 unidades.
O destaque fica por conta do número de B737 MAXs entregues, depois daquele gargalo proporcionado pelos problemas enfrentados pelo modelo, e também por conta da retomada da entrega dos B787 Dreamliners, o que aconteceu apenas em agosto, mas já foi suficiente para mais do que dobrar o número do ano passado. do que o dobro do ano passado. Tanto é que nenhuma entrega foi feita no quarto trimestre de 2021, bem diferente dos 22 entregues somente neste último período.
O resultado ainda é bem diferente do recorde histórico de 806 aeronaves entregues em 2018, mas já bem acima do número depecionante de 2019 (380 unidades), muito por conta dos problemas do MAX.
Novas encomendas
Por outro lado, a Boeing registrou 774 pedidos comerciais no ano passado, após cancelamentos e conversões, incluindo 561 pedidos para a família 737, com direito a novos clientes como All Nippon Airways, Delta Airlines, IAG e Arajet, e 213 pedidos para aeronaves widebodies, incluindo 114 B787s, 31 B767s e 68 B777s. Em 31 de dezembro de 2022, a carteira de pedidos de aviões comerciais do fabricante norte-americano era de 4.578 jatos.
“Trabalhamos muito em 2022 para estabilizar a produção do 737, retomar as entregas do 787, lançar o 777-8 Freighter e, o mais importante, cumprir nossos compromissos com os clientes”, disse o CEO da Boeing Commercial Airplanes, Stan Deal. “À medida que a indústria é retomada, vemos uma forte demanda em toda a nossa família de produtos, particularmente o altamente eficiente 737 MAX e o 787 Dreamliner”, completou.
