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Aviação

Boeing: nenhuma venda em maio, B737 MAX parado e o otimismo com o Paris Air Show

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A luz no fim do túnel chega com o início do Paris Air Show. Já são anos seguidos de novas ordens de encomenda tanto para Boeing quanto para sua rival Airbus

A interrupção das operações do B737 MAX em todo o mundo logo após dois acidentes fatais, num período inferior a seis meses, é apenas um dos problemas que a Boeing enfrenta no momento. Outro tão delicado quanto é o número de encomendas recebidas pela fabricante norte-americana durante o mês de maio: zero unidades, o que pode ser explicada por uma série de fatores internos, como a chegada do B777X e o futuro do B787, e externos, como o momento turbulento da economia mundial.

A prioridade é retomar as operações do seu narrowbody mais moderno. Enquanto o CEO da American Airlines, Doug Parker, foi mais otimista ao afirmar que o B737 MAX retomaria os voos em meados de agosto, a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) declarou que a aeronave não deve voar pelo menos até dezembro, o que elevaria ainda mais o prejuízo das companhias. De acordo com Parker, a própria American Airlines, desde meados de março quando os B737 MAXs foram “groundeados”, já sofreu impacto econômico de US$ 350 milhões.

A luz no fim do túnel chega com o início do Paris Air Show, marcado para o dia 17 de junho. Já são anos seguidos de novas ordens de encomenda tanto para Boeing quanto para sua rival Airbus durante o evento. Embora grandes companhias e grupos, como Delta, United, Lufthansa, British Airways e Ryanair já escolheram entre B737 MAX e A320neo para compor sua frota narrowbody, o grupo Air France-KLM ainda não escolheu qual aeronave fará parte da modernização da frota.

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