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Aviação

Corrupção e convite da Emirates influenciaram saída de Christoph Mueller da Malaysia; entenda

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Christoph Mueller

O que era para ser apenas “razões pessoais”, pode ter se tornado “razões profissionais” para Christoph Mueller, até então CEO da Malaysia Airlines, que anunciou sua saída cerca de dois anos antes do término do contrato. O executivo se tornou peça-chave para a companhia malaia desde que assumiu, levando a empresa a conquistar o primeiro lucro mensal, em fevereiro, após anos de “seca”. No entanto, Mueller decidiu deixar o cargo agora em setembro ao alegar que a decisão era algo que estava além do seu controle.

Por vezes, é difícil acreditar que as razões pessoais podem ser vitais para um CEO deixar uma companhia aérea em meio a um ótimo trabalho. Parece, no entanto, que algumas “regras” já estabelecidas e decisões tomadas pela Malaysia Airlines podem ter irritado profundamente o executivo nos últimos meses antes de anunciar a saída, diz uma fonte internacional.

Entre elas, está a cultura da corrupção dentro da companhia, algo que atrapalha diretamente o interesse em melhorar os serviços e atendimento. Outra decisão da companhia se tornou a “gota d’água” para a saída de Christoph Mueller: a retomada das operações do 747, aeronave que já estava fora de serviço, algo que o executivo não foi comunicado.

Além destes imbróglios, tem outro fator que pode ter balançado o executivo na hora de sua decisão: o possível convite da Emirates Airline para assumir a diretoria de Transformação (CTO, em inglês), setor inteiramente responsável pelo setor de tecnologia e inovação de toda a companhia. Para muitos, não seria surpresa caso a Emirates colocasse Mueller, de 54 anos, no lugar de Tim Clark, de 66, como CEO no futuro. Clark passaria a se concentrar diretamente no Conselho Administrativo da Companhia

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