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Aviação

Efeito MAX: receita da Boeing recua 21% no terceiro trimestre

Aprovação por parte dos reguladores para a retomada dos serviços do B737 MAX começa neste último trimestre, de acordo com fabricante

Os reflexos econômicos consequentes da suspensão das operações do B737 MAX em todo o mundo, em março, continuam comprometendo os resultados da Boeing. Nesta quarta-feira (23), a fabricante divulgou os dados financeiros referentes ao terceiro trimestre com queda brusca de 21% na receita: de US$ 25 bilhões no 3T18 para US$ 19 bilhões. No acumulado de janeiro a setembro, a queda é de 19% (de US$ 72 para US$ 58 bilhões).

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Carteira de pedidos firmes (backlog) que, por sua vez, chegou aos US$ 470 bilhões, incluindo 5,5 mil aeronaves comerciais encomendadas

A Boeing destacou ainda outros pontos em sua divulgação de resultados: o primeiro deles é que segue engajada na retomada dos serviços do B737 MAX; o segundo tem a ver com o fluxo de caixa operacional que chegou a US$ 2,4 bilhões no trimestre, com US$ 1,2 bilhão de dividendos pagos; outro destaque tem a ver com a carteira de pedidos firmes (backlog) que, por sua vez, chegou aos US$ 470 bilhões, incluindo 5,5 mil aeronaves comerciais encomendadas e ordens líquidas que chegam a US$ 16 bilhões.

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A fabricante também assumiu que a aprovação por parte dos reguladores para a retomada dos serviços do B737 MAX começa neste último trimestre, o que fará a Boeing aumentar gradualmente sua produção de B737s de 42 unidades para 57 unidades/mês até o fim de 2020. “Nossa prioridade continua sendo a retomada em segurança dos serviços do B737 MAX, e estamos tendo progressos”, disse o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg.

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