Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação / Brasil / Política

Em audiência na Câmara, Ministro exige diminuição dos custos para o Turismo

8097fc40-b927-4e66-b73e-dd769468ed13

Ministro participou de audiência pública da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados (Roberto Castro/MTur)

Em audiência pública da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, nessa quinta-feira (5), O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto detalhou ações do governo federal para ajudar o setor a sobreviver aos impactos da pandemia e solicitou que Legislativo e Executivo trabalhem juntos para alinhar medidas para diminuir os custos para o setor.

“Eu sei que aqui nós temos uma só ideologia: a geração de emprego e renda pelo turismo no Brasil. Todos congregam aqui do mesmo pensamento, independentemente de partido político”, disse. “No exterior, muitos pensam que o Brasil acabou, que não existe mais Amazônia, tamanha é a desinformação. Estamos imbuídos em levar as informações corretas sobre o nosso país”.

O Ministério do Turismo adotou ações para amparar o setor e preservar empregos. “Focamos em três eixos na retomada: a manutenção de postos de trabalho, por meio da MP 936 que flexibilizou salários e jornadas de trabalho; a defesa do consumidor, com a campanha ´Não Cancele, Remarque´, para manter o fluxo de caixa das empresas; e a garantia do crédito, com aporte de R$ 5 bilhões por meio do Fungetur e a destinação de R$ 3 bilhões para Cultura por meio da Lei Aldir Blanc”, explicou.

O ministro Gilson Machado Neto pediu, durante sua exposição, um trabalho integrado da Câmara dos Deputados com o Ministério do Turismo para traçar ações para diminuir os custos de viagens no Brasil. “Nós temos aqui que criar alguma medida em conjunto entre o Ministério e esta Casa, para diminuir os preços das passagens aéreas”, afirmou.

Para ele, as tarifas aéreas são os maiores obstáculos ao crescimento do turismo no Brasil. “Nós temos gargalos, que identificamos junto com o Ministério da Infraestrutura, com a Casa Civil e um grupo de trabalho com as companhias aéreas e a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). Os preços das passagens aéreas são nosso maior problema no turismo”.

Machado Neto citou, ainda, que 32% do custo da passagem de avião vem do combustível e que no mundo a média de lucro das empresas é de 7%. No Brasil é de 30%. Além disso, o ministro exemplificou o tipo de querosene utilizado no nosso país, que é mais caro. “As companhias aéreas não veem o Brasil como um ambiente favorável para negócios”, comentou, sugerindo a criação de uma CPI para a investigação do preço das passagens de avião.

Receba nossas newsletters