A Gol chegou a um acordo de compensação com a Boeing por todos os danos causados pela paralisação do B737 MAX, desde março de 2019. Dentro do acordado entre as partes, haverá compensação em dinheiro e cancelamento de 34 pedidos, o que reduzirá os pedidos firmes remanescentes de 129 para 95 MAXs. Sendo assim, a Gol ganhará flexibilidade para implementar os requisitos dinâmicos da frota, equilibrando oferta e demanda de acordo com suas necessidades futuras.
“A Gol segue totalmente comprometida com o 737 MAX como o núcleo de sua frota e este acordo reforça ainda mais nossa longa e bem-sucedida parceria com a Boeing”, disse Paulo Kakinoff, presidente da Gol.
No primeiro trimestre de 2019, a paralisação do 737 MAX determinada pelas agências reguladoras mundialmente, incluindo FAA, EASA e Anac, resultou na parada de sete aeronaves operacionais da Gol e, também, na não entrega de 25 MAXs programadas para 2019. Isso impactou negativamente as operações da companhia brasileira, o seu crescimento e o seu plano de renovação da frota.
A mesma compensação já aconteceu com American, Aerolíneas, Aeromexico, Turkish Airlines e tantas outras clientes da Boeing. Ao M&E, em fevereiro, a companhia confirmou que já mantinha “conversas com a Boeing para uma compensação financeira futura, bem como reforçou que sempre teve um relacionamento de confiança e transparência com a empresa”.